NÃO à intolerância e racismo, SEMPRE!

No comboio da vida que nos transporta, muitas são as paragens de enganos e desenganos. O Querubim Peregrino vela, em todas as paragens, pela Paz, pelo Sonho e pela Poesia da Vida.
Segundo dados estatísticos do Eurostat, VIVEMOS NUM MUNDO EM DESIQUILÍBRIO porquanto,
- 80% da riqueza mundial é partilhada por apenas 20% das pessoas,
- Mais de 1 bilião de pessoas, a nínel mundial, vive com menos de 1 dólar por dia,
- Todos os dias morrem mais de 30.000 crianças devido a doenças que já têm tratamento,
- Estima-se que, todos os anos, 37.000 Km2 de gelo desapareça, assim como 140.000 Km2 de floresta;
- 12.500 Espécies de fauna e flora estão em risco de extinção,
- Em 1950, 65% da população mundial vivia no campo. Em 2025, 60% vivia nas cidades, sendo crescentes as estimativas de deslocação de pessoas para as cidades;
- Os transportes são responsáveis por ¼ das emissões de CO2 para a atmosfera,
- Entre 1980 e 1990, o número de pessoas afectadas por catástrofes naturais aumentou 50% EM PORTUGAL: - 1/5 dos cidadãos vive abaixo do limiar da pobreza,
- 21% das pessoas estavam, em 2004, em risco de pobreza, 23% dos quais eram menores de 16 anos e 29% com mais de 65 anos (2005);
- Em 2005, 38,6% dos jovens entre os 18 e os 24 anos não detinham habilitações académicas superiores ao 9º ano.
Perante este quadro de absoluto desiquilíbrio, é frequente ouvirmos falar, a políticos e não só, de DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. Fica-me, por vezes, a ideia que o conceito se tornou um "chavão" que muitos usam e abusam, mas que não sabem, ou não querem saber, como alcançar. O conceito surge por volta dos anos 70, tendo na sua origem determinados factores económicos, sociais e ambientais, tais como: - Explosão demográfica,
- Falta de recursos naturais para responder às necessidades da população,
- Crise do desemprego,
- Visibilidade e poder crescentes das Ong’s,
- Globalização,
- Visão global dos impactes económicos no ambiente.
Para alguns autores, com os quais concordo inteiramente, o desenvolvimento sustentável só pode ser aquele que satisfaça as necessidades presentes dos cidadãos, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, constituindo, em geral, obrigação de todos nós, e em particular dos Estados, a procura do equilíbrio ambiental, social e económico.
É com base neste princípio que, em 2001, o Livro Verde das Comissão das Comunidades Europeias, inclui a responsabilidade social das empresas como necessidade de integração voluntária de preocupações ambientais por parte das empresas, tanto ao nível do desenvolvimento das suas actividades económicas como ao da interação que estabelecem com os outros agentes, quer se trate de fornecedores ou clientes.
Mas, o dever de responsabilidade social não cpmpete somente às empresas e ao Estado, enquanto entidade gestionária dos destinos da nação. Este dever compete a todos os cidadãos do mundo, porque o mundo é de todos e, todos devem preservá-lo. É preservando o meio ambiente e desenvolvendo acções de verdadeira fraternidade, que melhoramos a condição de vida de todos.
TEMOS DE LEVAR ESTE ESPÍRITO A TODOS AQUELES QUE AINDA NÃO TÊM O SENTIDO DA SOLIDARIEDADE SOCIAL.