sábado, 17 de outubro de 2009

DIA INTERNACIONAL DA ERRADICAÇÃO DA POBREZA

Mais de mil milhões de pessoas estão a passar fome!
Um novo relatório das Nações Unidas sugere que mais de mil milhões de pessoas em todo o mundo estão a passar fome.
Diariamente morrem milhares de pessoas por não terem com que se alimentar. Homens, mulheres e acima de tudo crianças morrem no meio de uma pobreza extrema, numa realidade que diariamente ignoramos e que muitas vezes está mesmo ao nosso lado.
Dia 17 de Outubro comemora-se o Dia Internacional de Erradicação da Pobreza e o Rotary faz questão de assinalar esta data. É importante conhecermos os números, enfrentarmos a realidade, mas mais importante é saber o que fazer para contribuir para a erradicação da pobreza. O Rotary tem vários planos em acção, ao qual todos se podem aliar e contribuir das mais diferentes formas. A alfabetização está também no centro das acções do Rotary, por se tratar de uma das questões que mais contribui para a erradicação da pobreza, e por isso é também importante analisar as acções neste campo.
Segundo dados divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD, bastaria 1 por cento do rendimento mundial para cobrir todo o custo da erradicação da pobreza material do mundo.
O Fórum da Aliança Mundial das Cidades Contra a Pobreza - AMCCP -, criada no início da Década das Nações Unidas para a Erradicação da Pobreza (1997 a 2006), lembra que "desde 1960, a taxa de mortalidade infantil nos países em vias de desenvolvimento foi reduzida em mais da metade. Nos últimos 50 anos, a pobreza diminuiu mais rapidamente do que nos 500 anos precedentes. Alcançaram-se mais ganhos nos países em vias de desenvolvimento nos últimos 30 anos do que no mundo industrializado". No entanto, muito trabalho há ainda pela frente.
Nos países em vias de desenvolvimento, mais de um bilhão de pessoas carecem de habitação adequada e estima-se que 100 milhões estejam sem abrigo; mais de 840 milhões de adultos são analfabetos e destes, 538 milhões são mulheres, praticamente dois terços dos analfabetos adultos; um quinto da população destes países não têm expectativa de vida além dos 40 anos de idade e meio milhão de mulheres morrem, anualmente, durante o parto, um índice 10 a 100 vezes mais elevado do que nos países industrializados. As mulheres e os seus dependentes constituem 80 por cento dos 18 milhões de refugiados em todo o mundo. Nos países industrializados, mais de 100 milhões de pessoas vivem abaixo do nível de rendimento da pobreza; mais de cinco milhões não têm abrigo e 37 milhões são desempregados. Quanto às crianças, 160 milhões são moderada ou severamente subnutridas e 110 milhões delas não recebem educação primária.
Cerca de 1 bilhão e 200 milhões não têm acesso a água potável e, a cada ano, sete milhões morrem de doenças contagiosas curáveis e parasitárias.
Medidas possíveis: Não é fácil calcular o valor necessário para colmatar todas estas dificuldades. No entanto, algumas comparações são possíveis: O efectivo alívio da dívida dos 20 países mais pobres do mundo custaria 5,5 bilhões de dólares, o equivalente ao custo da construção da Euro Disney; o fornecimento de educação básica para todos custa menos do que se gasta com o consumo de gelados na Europa. O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento aponta algumas causas que "dificultam a recuperação dos pobres: A ausência de ordenamento do território, a existência de aglomerados populacionais informais, a má qualidade da habitação, a falta de estradas, as ligações ilegais às redes de abastecimento de electricidade, a inexistência de seguros, a falta de educação e informação”.
O PNUD apontou, também, algumas medidas que deveriam ser implantadas: 1ª - Combate ao analfabetismo; 2ª - Aumento da capacidade de emprego; 3ª - Prestação de assistência sanitária; 4ª - Criação de grupos de mediação constituídos de cidadãos; 5ª - Financiamento do investimento social através da emissão de obrigações municipais e mecanismos de reembolso previamente estabelecidos; 6ª - Recuperação das zonas degradadas das cidades; 7ª - Definição de uma abordagem participativa; 8ª - Introdução de impostos simbólicos de reduzido valor, destinados ao financiamento da solidariedade internacional.
In: Rotary em Portugal

17 Comentários:

Blogger Mário Margaride disse...

Minha querida amiga.

Como tudo na vida, os dias de tudo são todos os dias.
Compreendo a simbologia desta evocação. Todavia, devemos ser mais concretos e objectivos nas acções. Pricipalmente as entidades competentes. Infelizmente, neste dia, muitos aproveitam para ter unicamente protagonismo, nos orgão de comunicação social.

Um excelente fim de semana, com tudo de bom.

Beijinhos

Mário

17 de outubro de 2009 às 14:38  
Blogger gaivota disse...

pois é assim, vizinha... mas onde encontramos essa dita força para aplicar a dita erradicação???
onde estão os outros...
beijinhos

17 de outubro de 2009 às 15:27  
Blogger São disse...

Estou já saturada destes Dias que para nada servem!

De qualquer modo, fizeste bem em lembrar...

Bom fim de semana.

17 de outubro de 2009 às 21:00  
Blogger Maria disse...

É um problema de todos os dias. Todos os dias morrem 60 mil pessoas de fome, a maioria crianças. Até quando...?

Um beio

17 de outubro de 2009 às 22:01  
Blogger aramis disse...

Excelente postagem minha amiga!
A maior parte das pessoas não fazem ideia que muito perto das nossas casas, já ha familias a passar fome!
E não se vê "uma luz no fundo do tunel", muito pelo contrário...
o Rotary Club está realmente a fazer um bom trabalho! Temos de ser todos a ajudar, começando por estar atentos com as situações de carencia à nossa volta e, se pudermos, começar urgentemente a aprender a Partilhar....
Muitos Beijinhos,

18 de outubro de 2009 às 01:21  
Blogger Joaquim Moedas Duarte disse...

Neste dias torna-se mais presente em nós a angústia de SABER sem poder resolver.
Sim, perto de nós há situações em que podemos agir. Mas a nível global/mundial, há uma realidade que não podemos controlar individualmente.

Daí esta estranha sensação de impotência e de má consciência que os DIAS DE...pretendem suscitar, sem grandes resultados práticos e imediatos.

Como sair disto?

Postagem pertinente, a fazer-nos pensar...
Bj.

19 de outubro de 2009 às 10:05  
Blogger Mário Margaride disse...

Querida amiga

Desejo-te uma excelente semana, com tudo de bom.

Beijinhos

Mário

20 de outubro de 2009 às 15:44  
Blogger poetaeusou . . . disse...

*
o que anda a fazer
o Guterres ?
a receber o seu
fabuloso ordenado ?
,
conchinhas, deixo,
,
*

26 de outubro de 2009 às 13:38  
Blogger Lilá(s) disse...

Este dia devia ser todos os dias.
Bjs

30 de outubro de 2009 às 22:32  
Blogger Mário Margaride disse...

Querida amiga

Passo por aqui, para te desejar um excelente fim de semana com tudo de bom.

Beijinhos

Mário

31 de outubro de 2009 às 02:04  
Blogger Elvira Carvalho disse...

Dia internacional de erradicação de pobreza, são todos os dias do ano.
Nunca houve tanta pobreza pelo mundo.
Um abraço

3 de novembro de 2009 às 09:15  
Blogger Joaquim Moedas Duarte disse...

Entretanto... que aconteceu?
Porquê tanto silêncio?
Por onde anda a Maria Faia?....

3 de novembro de 2009 às 17:57  
Blogger Mar Arável disse...

É proibido

desistir

3 de novembro de 2009 às 21:57  
Blogger São disse...

Tens uma hortense esperando por ti...
Abraço grande, zogia.

6 de novembro de 2009 às 01:23  
Blogger tulipa disse...

Compreendo a simbologia desta evocação. No entanto, pouco ou nada avança no sentido positivo, pois o ser humano está cada dia mais egoísta, só pensa em si e esquece tudo à volta, incluindo os próprios familiares...
Nem quero pensar nisso, pois revolto-me.

Já agora:
«Se usasse um dos seus filhos para salvar outro, estaria a ser uma boa mãe... ou uma péssima mãe?»

Se dependesse de nós salvar um familiar próximo, que tanto amamos, não hesitaríamos em doar sangue, medula, até um rim... mas essa seria uma escolha nossa, não seria a escolha que outros fariam por nós.
Anna, a protagonista desta história, sente-se dividida entre ajudar a irmã que está a morrer e as dúvidas sobre a sua própria existência nesta família visto que foi gerada com o fim de salvar a irmã a quem foi diagnosticada uma forma grave de leucemia.
Mais um filme que aborda um assunto polémico e emocionalmente perturbante, que nos prende até ao último minuto do filme.

10 de novembro de 2009 às 15:10  
Blogger gaivota disse...

vinha saber de ti, vizinha...
ontem fui almoçar a chiqueda à maria zé e depois andei aí pelo convento... a confrontar-me com kilos de colestrol!!!!!!!!!
beijinhos

15 de novembro de 2009 às 16:41  
Anonymous Anónimo disse...

para politicos é só conversa
saudações amigas
cvalente

1 de dezembro de 2009 às 17:57  

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