BASTA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA!
“Trinta e nove mulheres mortas por violência doméstica em Portugal no ano passado.
O relatório da Amnistia Internacional (AI) 2007 conclui que a violência doméstica matou pelo menos 39 mulheres em Portugal no ano passado
A Amnistia Internacional refere que a «falta de denúncia prejudicou a aplicação da justiça em casos individuais», tal como sucedeu com os «esforços para combater a violência doméstica na sociedade».
«De todos os incidentes violentos relatados pela APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, 86 por cento estavam relacionados com a violência doméstica» e «muitos não foram denunciados à polícia».”
In: Jornal SOL, de 22 de Maio de 2007
A expressão Violência doméstica corresponde a várias formas de violência (geralmente, violência e abuso sexual contra a crianças ou jovens, violência contra a mulher ou o homem, maus-tratos contra idosos) exercida de forma explícita ou velada.
Estatisticamente a violência contra a mulher é muito maior do que a contra o homem mas, não devemos esquecer que, também sobre muitos homens é exercida violência física ou psicológica.
A Maior parte das vítimas de violência doméstica não apresenta queixa por razões de ordem social ou sociológica – normalmente porque têm vergonha e assumir pública ou privadamente, que são, ou foram agredidas.
É pois, importante que, cada vez mais, todos consigamos denunciar estas formas de violência que, nos termos da Lei Penal vigente em Portugal, constituem um crime público, ou seja, não dependente de queixa das vítimas podendo ser denunciado por quem deles tiver conhecimento.
De acordo com os resultados constantes do último Relatório da Associação Portuguesa de Apoio à vítima (2005),
- 89% dos crimes reportados são de violência doméstica, correspondendo, em cerca de 2/3, a maus tratos físicos e psicológicos;
- 88% das vítimas são mulheres com idades compreendidas entre os 26 e os 45 anos de idade (cerca de 35%);
- 89% dos autores da violência são homens;
- 24% dos autores são dependentes de álcool, 7% de estupefacientes e 2% de fármacos;
- Em 60% dos casos, a vítima ou é cônjuge ou companheira(o) do autor.
Constitui dever cívico de todos nós denunciar estes crimes.
38 Comentários:
olá maria
este é um dos problemas mais escondidos da nossa sociedade e também um dos mais comuns, infelizmente.
a falta de respeito pelo outro e a falta de amor próprio geram situações como esta.
a mulher só há muito pouco começa a acordar e a perceber que não é um mero objecto mas sim uma companheira, com os mesmos direitos e deveres.
infelizmente muitas ainda não pensam assim e não denunciam.
e, pensando bem, denunciar para quê, com o sistema de justiça que temos e com a dificuldade que, casos como estes, têm de se conseguir produzir prova em tribunal.
e o medo que sentem por se poder vir a saber que denunciou, e a vergonha do que a vizinha possa pensar, e a insegurança do amanhã quando se depende economicamente do agressor?
não é fácil mas há que tentar mudar as mentalidades e denunciar... mesmo que a denúncia nunca venha a servir para nada!
Olá Lúcia,
As dificuldades superam-se, desde que haja conhecimento e informação.
O que é preciso é que, todas as vítimas de violência física, homens ou mulheres, se dirijam logo a um hospital ou centro de saúde para que lhes seja feito um exame do qual constem as provas de agressão ou violência.
Se, no estabelecimento de saúde as pessoas agredidas referirem que foram vítimas de violência esse organismo deve encaminhar essa notícia para a instância judicial ou policial competente. Mas, se tal não for feito,devem (os próprios agredidos ou terceiros que tenham conhecimento)denunciar a prática desse crime junto do Ministério Público ou da Polícia, indicando as provas periciais médicas ou testemunhais que tiverem.
Com maior ou menor rapidez, a justiça funcionará.
O problema é que a maioria das vítimas têm vergonha de se queixar, mesmo a pessoas amigas e, infelizmente, no nosso país, ainda há muito boa gente a pensar que "entre marido e mulher não se mete a colher...".
Há que ir mudando mentalidades.
Um problema ainda muito escondido e tabú na 'conservadora' sociedade portuguesa. Digamos, BASTA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA!
É preciso denunciar!
--
Kiss
Força Ludovicus,
Passemos todos palavra. Até que a voz nos doa...
Beijo alcobacense.
Sim, passemos todos a palavra. O teu artigo já esta divulgado no meu blog. Obrigado pelo comentário.
Kiss
Querida amiga,
Deixo-te este texto que recebi via e-mail há cerca de três meses.
E na altura, o publiquei na "Voz do Povo".
É um texto arrepiante!
Beijinhos
HOJE RECEBI FLORES
Não é o meu aniversário ou nenhum outro dia especial; tivemos a nossa primeira discussão ontem à noite e ele me disse muitas coisas cruéis que me ofenderam de verdade. Mas sei que está arrependido e não as disse a sério, porque ele me enviou flores hoje. E não é o nosso aniversário ou nenhum outro dia especial.
Ontem ele atirou-me contra a parede e começou a asfixiar-me. Parecia um pesadelo, mas dos pesadelos acordamos e sabemos que não são reais. Hoje acordei cheia de dores e com golpes em todos lados. Mas eu sei que ele está arrependido, porque me enviou flores hoje. E não é Dia dos Namorados ou nenhum outro dia especial.
Ontem à noite bateu-me e ameaçou matar-me. Nem a maquiagem ou as mangas compridas poderiam ocultar os cortes e golpes que me ocasionou desta vez. Não pude ir ao emprego hoje porque não queria que percebessem. Mas eu sei que está arrependido porque ele me enviou flores hoje. E não era Dia das Mães ou nenhum outro dia especial.
Ontem à noite ele voltou a bater-me, mas desta vez foi muito pior. Se conseguir deixá-lo, o que é que eu vou fazer? Como poderia eu sozinha manter os meus filhos? O que acontecerá se faltar o dinheiro? Tenho tanto medo dele! Mas dependo tanto dele que tenho medo de o deixar. Mas eu sei que está arrependido, porque ele me enviou flores hoje.
Hoje é um dia muito especial: O dia do meu funeral. Ontem finalmente conseguiu matar-me. Bateu-me até eu morrer.
Se ao menos eu tivesse tido a coragem e a força para o deixar... Se tivesse pedido ajuda profissional... Hoje não teria recebido flores!
Isso mesmo Ludovicus.
Um beijinho
Boa, Maria Faia.
Às estatísticas de violência contra as mulheres no Brasil e principalmente aqui no Ceará, é dez vezes maior do que aí. Só no ano passado mais de 40 mulheres foram brutalmente assassinadas no estado nordestino.
É necessário campanhas publicas para que se acabe com a impunidade e esse estado machista contra as mulheres em todo mundo. Veja o caso das mulheres muçulmanas, que tem um papel secundário na sociedade.
No ceará foi criado a "Lei Maria da Penha" uma senhora que deu um basta à violencia doméstica praticada pelo companheiro e o denunciou.
Esperamos que assim, o homem possa repensar suas atitudes em relação à mulher.
Abraços.
Boa Ludovicus.
Quanto maior divulgação melhor.
Beijo
Viva Amigo Mário,
Também eu me lembro dessa mensagem ter circulado pela internet.
É, de facto, arrepiante por isso devemos divulgar, junto do maior número de pessoas possível, a forma de combater esse flagelo.
Beijo amigo
Olá Carlinhos,
A violência doméstica está disseminada pelo mundo inteiro.
Há que desenvolver esforços para formar e informar as pessoas.
Todas as vítimas devem perder a vergonha e o medo e, quanto aos Estados, é seu dever fomentar medidas políticas e/ou sociais de combate a estes flagelos humanitários.
Ainda tenho esperança de viver para ver os valores da liberdade e da igualdade implantados nos Estados que discriminam as mulheres, como sejam certos estados africanos, muçulmanos ou outros.
O valor da dignidade humana em primeiro lugar.
Temos que fazer tudo. Mas não dizer que se faz! Tem que se fazer.
Não podemos continuar a ter o privilégio de ter esta arma na mão para a utilizarmos mal. Devemos utilizá-la bem. E utilizá-la bem, passa por fazer saltar para a opinião pública esses escárnios. Porque quem maltrata uma pessoa, para não dizer apenas uma mulher, não passa de um escárnio.
Parabéns pelo texto.
Esta é mais uma das pragas da nossa sociedade. O Ludovicus tem razão é preciso denunciar. Mas não é só denunciar há também que mudar mentalidades, tantos nos homens como nas próprias mulheres. Sei de casos de mulheres que eram maltratadas, pediram o divórcio e a própria família deixou de falar com elas porque tinham desfeito os laços sagrados do matrimónio.
Olá David,
Concordo consigo. E, acrescento que, para além de escárnio, essas pessoas são umas frustradas que, não conseguindo superar e vencer os seus problemas, descarregam toda a sua agressividade, normalmente, para aqueles que lhes estão mais próximos e indefesos.
São uns covardes...
Casos há em que estas tendências se manifestam por deficientes educações e exemplos recebidos, também aqui a frustração a funcionar, outras por complexos de inferioridade que não querem assumir nem resolver.
Há, verdadeiramente, que lutar, sem tréguas, ajudando todas(os) quantas(os) são vítimas a dizer BASTA.
Olá Papagueno,
Divulguemos todos, nos nossos blog's.
Quanto à questão das famílias que cortam laços com as mulheres que sendo vítimas de violência se divorciam, são as influências de uma religiosidade cega a funcionar. É a teoria de que a mulher se deve submeter ao homem, teoria abominável e desprezível.
Outras vezes é mais uma vez a vergonha a funcionar mas, também essa vergonha se funda nas mesmas convicções e na falta de cultura deste povo.
Por isso digo que é preciso lutar contra este estado de coisas, não só denunciando estas práticas, como também formando e informando para a cidadania e respeito pelos direitos humanos.
Penso que as nossas televisões cumpririam melhor a sua função social se se debruçassem sobre estes temas, ao invés de passarem os dias a transmitir telenovelas e futebol.
Uma boa semana para si.
Cara Maria
Não a conheço - mas tenho muito prazer em lhe escrever este comentário e esperar que um dia nos conheçamos pessoalmente.
Foi por intermédio do Victor Nogueira que o recebi. Está excelente. Felicito-a, minha cara.
Estes assuntos, antes escondidíssimos, vêm agora a público e muito justamente. Logo, a sua contribuição é notável. Felizmente que estamos agora em Liberdade e em Democracia.
Sou jornalista - já reformado, um velhote de 65 anos... - fui muitas coisas, incluindo chefe da Redacção do DN (onde estive 16 anos).
Gostaria de trocar coisas com a minha cara Amiga (permita-me que assim a trate). Para tal:
Henrique Antunes Ferreira
www.travessadoferreira.blogspot.com
ferreihenrique@gmail.com
91 281 07 62
Quabdo o quiser fazer, terei muito prazer nesta possível «convivência informatico-internética». Muito obrigado
Caro Amigo Antunes Ferreira,
Ao criar este blog, foi minha intenção, não só escrever, actividade de que gosto particlarmente mas, também, de partilhar com todos quantos queiram, preocupações sociais que constituem verdadeiros flagelos para a Humanidade. Tenho tentado...
Até porque, enquanto cidadã do mundo que aspira a melhores condições de vida, igualdade e fraternidade para todos, penso constituir um dever cívico de todos nós, não só divulgar mas informar e/ou formar, contribuindo assim para uma cada vez mais crescente tomada de consciência para estes problemas.
Por tudo isto, é com muito prazer que aceito o seu desafio.
Ah! não me posso esquecer de lhe dizer que admirei a sua intervenção.
Cumprimentos
Parabéns MariaFaia pelo tua postagem que de facto nos chama, de novo a atenção para um problema que está aí. Em outubro do ano passado fiz uma postagem no Ecos e comentarios intitulada "violencia de genero" relancionando o tema com o concelho de alcobaça. esta postagem derivou de um coloquio sobre a mulher e realizado em Leiria: "Numa das intervenções, nomeadamente a que foi proferida de forma excelente pelo Dr. Fernando Gonçalves, Director da Segurança Social de Leiria, fiquei a saber que o Concelho de ALCOBAÇA, em conjunto com os da Marinha Grande e Leira, apresentam, estatisticamente, os maior índices de violência doméstica de género feminino no Distrito. Este palestrante caracterizando a típica agredida, como pessoa geralmente com baixa qualificação profissional, doméstica, com filhos e desempregada: psicologicamente a agredida apresenta um quadro que manifesta baixa auto-estima, não consegue sobreviver de forma independente e não apresenta queixa por preservação do agregado familiar associado à dependência.
A violencia e a de genero deve de ser um tema sempre presente na mente de todos aqueles que amam sociedades justa e igualitarias onde a mulher é um um ser de direitos.
Um abraço fraterno
Antonio
Olá António,
Felizmente que, na sociedade actual, as consciências vão despertando e, já muita gente escreve ou escreveu publicamente sobre esta matéria, denunciando as violação de direitos humanos cometidas.
O Dr. Fernando Gonçalves é um HUMANISTA nato e pessoa pela qual nutro grande amizade, respeito e admiração, não só pelas suas posições públicas mas também, e sobretudo, pela sua coerência entre acção e palavra e pela sua grande aptência para as matérias sociais como é o caso que se apresenta agora.
Mas, todos nós somos poucos e...todas as palavras e acções serão poucas enquanto houver uma pessoa ofendida ou violentada, física ou psicologicamente.
Devolvo o oportuno abraço fraterno...
"Se, no estabelecimento de saúde as pessoas agredidas referirem que foram vítimas de violência" o problema está mesmo ai é que a grande maioria das mulheres não quer fazer referências, ainda há dias passei 9 horas no HSM, onde estava uma mulher que, quase com 99% de certeza foi violentada notava-se pelo tipo de hematomas nomeadamente no rosto, chegou ao hospital dizendo que tinha caido do patamar da escada...
Este tipo de comportamento também é reprovável pois não se justifica.
Já agora também gostaria de referir que hoje em dia também há muitos homens a ser violentados.
Porque violência domestica é muito mais que agreções corporais, as psicológicas são provavelmente em maior número.
Vamos lutar contra todo o tipo de Violência Domestica.
NÃO À VIOLÊNCIA
qualquer que ela seja.
São tantas violências físicas, verbais, psicológicas e tantas outras... Quando vamos dar o Basta? Eu denuncio com certeza, e mesmo se não for comigo... Não abaixo a cabeça e não silencio a voz... Ainda somos um bando de BARBARIES
Viva XReis,
Já há algum tempo que a via pelos lados do Querubim. Está tudo bem consigo?
Quanto ao seu comentário digo apenas que infelizmente, tenho que concordar consigo. Embora reprováveis as atitudes que refere, de as agredidas mentirem relativamente aos factos, a justificação é, normalmente, sempre a mesma: medo de represálias e vergonha.
Por isso não podemos baixar a guarda e temos que falar, cada vez mais alto e até mais longe...
Um beijo para si.
Olá Lusófona,
Atitudes positivas como a sua é que este mundo desumano precisa.
Sempre em frente...
Beijo e obrigado pela visita e colaboração.
Predadores que atacam na sombra, mostros que renascem das trevas... ainda existem! Até quando???
Bjss
Olá A.S.
Como eu gostaria de saber responder a essa pergunta...
Até quando?...
Olá mariafaia
A violência doméstica sempre existiu, existe e infelizmente vai continuar a existir.
Para mim é um problema de culturas, mentalidades e educação. Seria fundamental que o homem não enfiasse quase sempre a cabeça na areia e tivesse a coragem de mudar.
No entanto, nos últimos anos temos vindo a assistir a uma maior denúncia mesmo nos órgãos de comunicação social. Só que ainda não é suficiente. É preciso continuar a perder o medo e a tornar públicas as denuncias para que continuemos todos a tomar consciência desta realidade que envergonha a humanidade.
Por fim deixo algumas perguntas:
- Quem conhece as penas a que os agressores denunciados são condenados?
- A lei pune severamente estas situações?
- Lembram-se de ler ou ouvir em algum órgão de informação que foi feita justiça?
Tanta coisa para mudar.
Como este mundo poderia ser tão bonito...
José Gonçalves
Cara amiga,
Este tema é, infelizmente, muito pertinente, actual e demasiado complexo, para exprimir em poucas palavras tudo o que me ocorre dizer sobre o mesmo.
Contudo, quero apenas referir que esta é uma realidade que não escolhe idades, sexos ou condições sociais.
Além disso, não existe apenas em países onde a educação ou a cultura são de um nível tal em que não se respeitem os direitos humanos.
Situações lamentáveis, em que mulheres, crianças e idosos são violentados, diariamente, a nível físico e/ou psicológico não deveriam acontecer e, no entanto, são constantemente reportadas, existindo ainda inúmeros casos que não são denunciados nem identificados. Não há justificação para que tais situações continuem a acontecer, nem mesmo o facto de muitos delas serem potenciadas pelo uso de álcool ou drogas.
Não é justo que seres indefesos e dependentes de outros por questões familiares, psicológicas ou materiais, sejam agredidos e maltratados por quem os deveria proteger e acarinhar.
Temos o dever de denunciar, de identificar e de condenar, sob pena de pesar nas nossas consciências o termos fechado os olhos e não dizermos basta a tanta violência e injustiça.
Olá Amigo José Gonçalves,
Concordo consigo. Este mundo poderia ser muito bonito.
Mas, nós não deixamos que o seja...
Somos seres demasiado imperfeitos.
A começar por mim....
Olá Mara,
Parabéns pelo seu espaço blogosférico...
Passarei por lá.
Beijo
Basta a qualquer tipo de violência...
Olá Maria,
Esperemos todos, que um dia acabe esta barbaridade.
Não será fácil mudar mentalidades. Mas estou convencido. Que um dia acabará!
Bom fim de semana
Beijinhos
É verdade Luis.
Basta de violência.
Bom Fim de Semana
Meu amigo Mário,
Falar de esperança...
É bom, era bom que sim.
Beijo de Bom Fim de Semana
Até quando esta vergonha para todos nós? Parabéns pelo tema.. Infelizmente estamos longe de melhorar.. As pessoas estão muito violentas, nada as faz parar.. Também não podemos desculpar tido com as circunstancias, afinas essas são iguais para quase todos nós.. Um abraço.
É verdade Bichodeconta,
Infelizmente é verdade...
Lutemos com todas as nossas forças contra a violência, seja ela de que natureza for.
Beijo
Um tema que merece a nossa melhor atenção, pois embora muitos passos de avanço já se tenham dado ...ainda serão necessários muitos mais.
Não podemos calar este flagelo.
Por mim estarei sempre alerta.
É verdade papoila crescida,
Não podemos calar este flagelo.
Sempre alerta!
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