MORTE À BARBÁRIE.
" A lapidação de uma rapariga de 17 anos da seita yazidí - uma antiga minoria religiosa curda que venera o Diabo- recrudesceu a violência no norte de Iraque. Doaa Aswad Dekhil apaixonou-se por um muçulmano e converteu-se ao islão com a intenção de casar-se com ele. De volta a casa, 2.000 pessoas de seu povo, Bashika, cerca da localidade de Mosul, observaram como um grupo de oito ou nove homens, supostamente da sua família, a apedrejaram até a morte enquanto um vizinho anónimo gravou a cena com um telemóvel.A rapariga demorou 30 minutos a morrer."
In: http://www.elpais.com/articulo/internacional/Apedreada/muerte/elpepuint/20070508elpepiint_21/Tes
Esta é mais uma de muitas verdades que connosco co-existem, neste mundo pseudo-apelidado de civilizado.
Entendo ser um dever ético, de cidadania e de todos os humanistas lutar contra estas barbáries nem que, ao seu alcance, esteja somente a simples, mas enérgica, palavra de denúncia e recriminação ou uma manifestação de repúdio que poderá ser exercida em http://www.amnistia-internacional.pt/
Sobre a temática da violência contra as mulheres Kofi Annan, ex - Secretário-Geral das Nações Unidas declarou um dia:
“A violência contra as mulheres é, talvez, a mais vergonhosa violação dos direitos humanos. Não conhece fronteiras geográficas, culturais ou de riqueza. Enquanto se mantiver, não poderemos afirmar que fizemos verdadeiros progressos em direcção à igualdade, ao desenvolvimento e à paz”.
Lutemos todos contra a barbárie e pela Humanidade.
17 Comentários:
É nosso dever Lutar contra a barbárie. Lutemos pelos Direitos da Mulher e pela Humanidade.
Kiss
HÁ MOMENTOS EM QUE TENHO VERGONHA DE SER HUMANO, NÃO PELA NOTICIA DO JORNAL O EL PAIS MAS PELA PROEZA DOS "CAVERNICULAS" QUE MOTIVARAM A NOTICIA E QUANDO VEJO A NECESSIDADE DE SE PROCURAR VIDA INTELIGENTE, NOUTROS PLANETAS, TENHO DE CONCLUIR QUE HÁ RAZÃO NISSO PORQUE NESTE PARECE QUE NÃO HÁ MESMO NENHUMA!
Depois de ver esta noticia, queria mas não tenho palavras que descrevam o que me vai na alma.
Infelizmente casos destes não acontecem só no Iraque, nem se confinam a sacrificios destes apenas. Outros igualmente bábaros são levados á prática em várias regiões do Globo.
Amigo Ludovicus,
LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE.
Sempre.
Kiss
Olá António,
Perante as atrocidades que, todos os dias são cometidas por este mundo fora, constituam elas violência física, como é o caso desta notícia, ou violência psicológica, moral ou afectiva, é dever de todos os Humanistas a rebelião contra elas.
Devemos todos pensar, a cada instante, o que podemos fazer, se é que podemos fazer... e, se pudermos, devemos mesmo fazer.
Pois é Amigo José,
A primeira reacção é ficarmos sem palavras...
Logo vem a revolta contra os seres humanos que o não sabem ser.
Denunciemos todos estas barbaridades, semeando a Paz e a concórdia.
Beijo Amigo
Olá Maria,
De facto, quando o fundamentalismo religioso se sobrepõe à racionalidade e aos direitos humanos. Há que questionar para que servem as religiões, seitas ou como lhes queiram chamar. É inadmissível em pleno ano 2007!
Um beijinho
Tens toda a razão Mário,
A história tem-nos mostrado que qualquer fundamentalismo conduz os povos a práticas destrutivas.
Neste caso concreto, chega-se à ignomínia de se matar uma jovem pela única razão de ela AMAR. Como é que se concebe uma seita destas como religiosa?!... Eu aprendi que a génese de qualquer religião é a cultura do amor mas ao invés disso, vive-se puro terror.
Onde chegará a Humanidade por este caminho?
À destruição?!...
Que se espera numa sociedade onde impera a barbárie e a intolerância?
Importa perguntar, até quando?
LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE! SEMPRE!!!
Eles publicaram que ela pertencia a uma seita diabólica, no intuito de justificar essa tradição assassínia que existe por lá.
Costumam colocar mulheres 'supeitas' de adutério dentro de sacos a apedrejá-las até a morte. Infelizmente temos que reconhecer, os costumes desse povo é altamente primitivo.
Abraços.
Paz, igualdade, harmonia, direitos humanos, desenvolvimento, seria tudo bonito se fosse aplicado na realidade com tolerância e amor o próximo. Mas não passam de lindas palavras vazias de significado real, porque, no fundo, o homem continua bárbaro e selvagem, mal estala a fina camada de verniz a que chamam civilização.
Repare-se no que está a asar-se em França, onde uns auto-intitulados democratas destroem carros, montras e recheios de lojas, de pessoas inocentes, em nome da «democracia», o que é absolutamente incompreensível.
Abraço
lutemos contra qualquer tipo de fundamentalismo, de intolerância.
Beijinhos embrulhados em abraços
Olá A.S.
Talvez eu seja idealista ou utópica mas, a verdade é que, para mim, sempre importa, não só perguntar mas, essencialmente, promovermos todos a mudança de mentalidades e a cultura da Paz.
À falta de melhor, ou acçãO mais eficaz, os exemplos daqueles que, não sendo radicalistas, conseguem viver, no dia a dia, em clima de paz, concórdia, solidariedade e perdão, sempre poderá, embora lentamente, promover culturas de Paz.
Beijo amigo
Olá Carlinhos,
Existem, de facto, seitas e/ou tribos cujos rituais desumanos são uma realidade, ainda neste milénio. É o caso de certas culturas africanas em que se faz a ablação do clitoris porque à mulher é impedido sentir prazer.
Mas, se estas tradições bárbaras nos chocam profundamente, muito pior é a acção assassina que é relatada e as execuções sumárias em nome da religião.
Muito terá que ser feito para que se acabem com estes atropelos à condição humana da mulher...
Olá joão Soares,
Em muitos momentos penso como tu. Mas, de seguida vejo que exagerei na conclusão porquanto e, felizmente, muitos progressos têm sido feitos ao nível da dignificação da condição humana, sobretudo nas sociedades ocidentais. Os exemplos que nos vêm chegando destas atrocidades desenvolvem-se em maior escala em culturas xenófobas e radicais que, pela sua intransigência e cegueira, não desenvolvem mecanismos de cooperação e solidariedade. Isto não quer dizer que no ocidente não se pratiquem actos bárbaros da pior espécie porque, infelizmente, isso ainda é uma realidade. O que acontece é que esses actos criminosos têm , sobretudo, na sua géneses não culturas propriamente ditas de radicalismo mas factores de discriminações e exclusão social que urge combater.
Por essa razão penso que, a par do desenvolvimento de culturas de coesão, devem organismos como a ONU, e os Estados ditos democráticos intensificar a sua acção contra estes acontecimentos, de forma genuína e desinteressada ou seja, sem ter em mira objectivos economicistas que, não raras vezes fundamentam e justificam intromissões abusivas na soberania de outros estados sob a capa de luta pelas liberdades e pela democracia.
É promovendo a Paz que se consegue a Paz.
Viva Sonhadora,
Conceodo inteiramente contigo.
Beijinhos embrulhados em maresia e sol.
Olá Maria,
Passei por aqui para dar-te um beijinho, e desjar-te um bom fim de semana.
Tudo de bom para ti.
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