quinta-feira, 29 de novembro de 2007

NÃO à intolerância e racismo, SEMPRE!

Durante três dias (19, 20 e 21) do mês de Abril do ano de 1506, em, Lisboa, num processo que teve início na Igreja de S.Domingos, uma multidão em fúria, incitada por fanáticos religiosos, perseguiu, chacinou e queimou, em duas enormes fogueiras acesas no Rossio e na Ribeira, cerca de 2000 pessoas suspeitas de judaísmo, naquele que terá sido, porventura, o mais brutal acontecimento singular da história da intolerância em Portugal.
Recentemente, um grupo de vereadores da C.M. de Lisboa avançou com a proposta de instalar na cidade, precisamente no Largo de S.Domingos, um «Memorial às Vítimas da Intolerância», monumento que seria evocativo do massacre de 1506, bem como de "todas as vítimas que sofreram a discriminação e o aviltamento pessoal pelas suas origens, convicções ou ideias".
A deliberação final sobre essa proposta tinha sido inicialmente agendada para 31 de Outubro passado mas foi entretanto adiada «sine die», pelo que o Memorial a que ela se refere poderá mesmo... não vir a ser edificado de todo…!
Entendendo que se trata de uma iniciativa de grande alcance simbólico e de cidadania, e que só peca por ser tardia, já que Abril de 2006, 500 anos decorridos sobre o acontecimento, teria sido a data ideal para o assinalar... -- foi disponibilizada na «Internet» a petição que aqui vos venho agora convidar todos os meus amigos, defensores da tolerância, a subscrever.

29 DE NOVEMBRO - DIA INTERNACIONAL DE SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO

RESOLUÇÃO 32/40 DA ONU
"Em 1977, a Assembleia Geral do ONU determinou que fosse celebrado, todos os anos, a 29 de Novembro (resolução 32/40 B) um Dia Internacional de Solidariedade para com o Povo Palestino.
Com efeito, foi nesse dia que, no ano de 1947, que a Assembleia Geral aprovou a resolução sobre a divisão da Palestina [resolução 181 (II)].
A 3 de Dezembro de 2001, a Assembléia tomou nota das medidas adotadas pelos Estados Membros para celebrar o dia e pediu-lhes que continuassem a dar a essa manifestação a maior publicidade possível (resolução 56/34).
Reafirmando que as Nações Unidas têm uma responsabilidade permanente no que se refere à questão da Palestina, até que se resolva satisfatoriamente, no respeito pela legitimidade internacional, a Assembleia autorizou, a 3 de Dezembro de 2001, o Comitê para o Exercício dos Direitos Inalienáveis do Povo Palestino a continuar a promover o exercício de tais direitos, a adaptar o seu programa de trabalho em função dos acontecimentos e a insistir na necessidade de mobilizar a ajuda e o apoio ao povo palestino (resolução 56/33).
Foi solicitado ao Comitê que continuasse a cooperar com as organizações da sociedade civil palestina e outras, a fim de mobilizar o apoio da comunidade internacional a favor da realização, por parte do povo palestino, dos seus direitos inalienáveis e de uma solução pacífica para a questão da Palestina, e que envolvesse mais organizações da sociedade civil no seu trabalho.
Em 1947 a ONU era integrada por 57 países e o ambiente político era completamente dominado pelos EUA, que fizeram pressão sobre as pequenas nações. Com 25 votos a favor, 13 contra e 17 abstenções e, sem o consentimento dos legítimos donos da terra - o povo palestino, foi decidida a divisão da Palestina.
A resolução de nº. 181, determinou a divisão da Palestina em dois Estados: o Palestino e o Israelense.
Na partilha do território, 56% da área caberia aos israelense que, na fundação de seu Estado, ocuparam 78% do espaço e se valeram da força para promover a expulsão dos palestinos de seus lares e terras - que se refugiaram em acampamentos na Cisjordânia, Gaza, Líbano, Jordânia e Síria.
Em 1967, Israel ocupou o restante do território que a divisão da ONU destinara à construção do Estado Palestino.
A efetivação do Estado Palestino independente, com Capital Jerusalém e o retorno dos refugiados (Resolução 194 da ONU) são questões cruciais à construção de uma paz verdadeira no Oriente Médio, que precisa ser justa e respeitada para ser duradoura."
in: Blog do Amigo Carlinhos Medeiros, "Bodega Cultural".

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

MUNDOS POLITIQUEIROS...

Recebi, de um Amigo, um texto que demonstra bem a hipocrisia barata com que, frequewntemente, alguns políticos, nacionais e não só, gerem as suas carreiras, não norteados pelo bem público, mas sim pelos seus próprios interesses individuais.
Com o devido consentimento desse meu Amigo, deixo aqui o referido texto, partilhando convosco o seu conteúdo.
Obrigado Daniel.
" Foi preciso chegar ao fim de uma entrevista congratulatória (ontem, ao DN e à TSF) para que Durão Barroso fosse questionado sobre a Guerra do Iraque e confessasse: "Houve informações que me foram dadas, a mim e a outros, que não corresponderam à verdade".
Ouvir estas as declarações, bem como as dos restantes protagonistas da Cimeira dos Açores, é como ouvir as contraditórias desculpas de um grupo de rapazolas sobre uma noitada que correu mal. Cada um se justifica com os outros. Durão diz agora que só organizou o encontro porque os espanhóis lho pediram. É curioso: na altura toda a gente viu as piruetas que deu para poder aparecer na fotografia.
É embaraçoso para Durão, e mesmo escusado. Nós sabemos hoje muito mais do que as suas justificações insinuam. O memorando de Downing St., publicado pelo “Times” em 2005, demonstra que quase um ano antes da guerra George W. Bush já tinha decidido invadir o Iraque.
As informações e os factos iriam ser "amanhados" (“fixed around” no original) para justificar a decisão. Os seus aliados britânicos sabiam.
As actas da reunião de Crawford entre Bush e Aznar, que o “El Pais” publicou recentemente, demonstram que um mês antes da guerra Bush recusara a ideia de Saddam abdicar e exilar-se no Egipto. Aznar sabia.
Sabemos hoje que Saddam poderia ter sido contido de muitas formas, já desde os anos 80, e que esta guerra deveria ter sido evitada. Perante isto, Durão diz que "agora é fácil". Pelo contrário, Sr. Durão: não foi fácil então ser contra a guerra e não é fácil ainda hoje - desde "fascistas" a "apoiantes de Saddam" e a "pró-terroristas" já fomos chamados de tudo -, mas foi demasiado fácil, isso sim, ir na onda e cuidar da carreira.
Se falo em carreira é porque Durão diz na mesma entrevista que não gosta da expressão "carreira política". Declarações portentosas vindas de quem, sobre a Guerra do Iraque, diz ainda o seguinte:
"Não temos que estar de forma nenhuma arrependidos da posição que tomámos. Portugal não perdeu nada, também na Europa, com isso. Repare, depois das decisões que tomei, fui convidado a ser presidente da Comissão Europeia e tive o consenso de todos os países europeus. O que demonstra que o facto de Portugal ter tomado naquela altura aquela posição não prejudicou em nada, em nada, a imagem de Portugal junto dos seus parceiros europeus."
Durão Barroso pode não gostar da expressão, mas faz da sua carreira política a medida de todas as coisas. Aquelas frases sugerem bem como funciona a sua cabeça e a de tantos políticos como ele. Portugal não tem que estar arrependido do apoio à invasão do Iraque. Porquê? Porque "não perdeu nada com isso". Não perdeu o quê: honestidade, credibilidade, autoridade moral? Nada de tais coisas; foi a nossa "imagem" que não sofreu. E como sabemos que a nossa "imagem" não sofreu? Porque a carreira de Durão o "demonstra".
Esta é a mais pura inversão moral. A carreira de um indivíduo é a medida da imagem de um país. A imagem de um país é mais importante do que o seu comportamento. E a opinião dos parceiros - em geral mais ricos, poderosos e brancos - é mais importante do que o destino de gente que é menos qualquer dessas três coisas.
Muitos anos, muitos jornais e muitas crónicas depois, pergunto-me se será demasiado ter uma palavra sobre os 500.000 mortos e 4.000.000 de refugiados desta guerra. Mas afinal, os portugueses não devem preocupar-se com isso, porque Durão Barroso veio depois a ser nomeado para um cargo importante. Mais alguma coisa interessa?
".
De: Rui Tavares, Jornal Público

sábado, 24 de novembro de 2007

PELA PAZ! SEMPRE!

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Queridos(as) Amigos(as),
Fui, ontem, agradavelmente, surpreendida pela nossa Amiga Rosana, do Blog Mãe Global, com dois Memes que ilustram bem aquilo que, sem premeditação, vai acontecendo connosco neste espaço global que é a blogosfera - a criação e reforço de um sentimento de suprema importância a que se convencionou chamar AMIZADE.
De acordo com as palavras de Rosana, com as quais estou em absoluta sintonia, " parece que cada vez mais os blogs se configuram como uma rede unida em prol de pessoas e causas que possam melhorar a vida em sociedade ou de uma pessoa que precisa ser ouvida, seja para pedir justiça ou pelo planeta.
Esta rede de blogs que se vai formando tem uma característica de cooperação mútua, de incentivo e de solidariedade entre seus participantes, como uma "corrente do bem". Podemos ver, a todo momento, blogs citando outros blogs, compartilhando nomeações, premiações, memes e aniversários, numa energia envolvente que nos coloca em contacto com pessoas muito especiais, amigos por afinidade de pensamentos e por admiração".
Distinguindo-me esta nossa Amiga com estes tão significativos "presentes" que, oportunamente agradeci, porque não sou pessoa de falsa modéstia e, considerando que, somente visito, com regularidade, Blogs que me transmitam sentimentos, ideias ou reflexões que, de forma positiva contribuam para o meu bem-estar, enriquecimento de conhecimento e/ou reflexão crítica, não consigo, porque seria seguramente injusta, transmitir esta "corrente do bem" a apenas alguns.
Todos os Blogs que visito regularmente são importantes para mim, sendo que, todos e cada um têm vindo a acrescentar algo de muito positivo ao meu Ser enquanto Pessoa e Cidadã do Mundo.
Por esta razão, partilho estes singelos presentes com todos(as) os(as) Amigos(as) que regularmente visito.
E, não querendo distinguir ninguém em particular, deixo aqui um abraço especial à nossa Amiga Freyja, cujo sonho é ser escritora e, diariamente, nos vai encantando com o seu sentir e expressão poética muito particular e à Flávia e sua família, cuja vida foi "ceifada" por um tormento que eu desejo, do fundo do coração, se venha a transformar em radioso sol e alegria.
Deixo um beijo a todos(as), com muito carinho e Amizade.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

AMIZADE...

Vários(as) são os(as) Amigos(as) que, ao longo deste meu curto espaço de tempo na blogosfera, me têm vindo a agraciar com os mais diversos gestos de Amizade, constituindo, todos eles, pérolas preciosas que guardo no meu pequeno baú chamado coração.
Por isso mesmo, reproduzo aqui, as palavras de Voltaire, e ofereço a todos(as) quantos(as) se sintam Amigos(as) da Maria Faia a linda imagem cimeira a estas simples palavras.
"Todas as grandezas deste mundo não valem um bom amigo".
(Voltaire)

terça-feira, 13 de novembro de 2007

PELA LIBERDADE...

Durante as curtas viagens que, todos os dias, faço de e para o trabalho, aproveito para ouvir algumas notícias que, de outra forma, me passariam à margem. Ligo o rádio na TSF e, lá vou eu tranquila até ao meu destino.
Há dias, durante uma dessas viagens e um dos blocos noticiosos, ou simplesmente uma reportagem, ouvi a história interessante de duas pessoas, hoje marido e mulher, que sempre conviveram desde a infância e, sempre se reconheceram como diferentes.
Enquanto crianças e jovens, eram duas meninas ou raparigas.
Mas, uma delas sempre entendeu que vivia num corpo que não era o seu, porque o seu ser era diferente - NÃO SE SENTIA MULHER, bem pelo contrário, por isso, sempre lhe chamaram " A MARIA RAPAZ".
Por sua vez, a outra, aquela que sempre se sentiu feminina, sempre foi muito próxima da Maria Rapaz e, segundo seu próprio testemunho falado, nunca a sentiu como uma menina, rapariga ou mulher. Ao contrário, sentiu-a sempre como um menino, rapaz e, hoje Homem.
Felizmente, a medicina tem vindo a evoluir e, este Homem vive hoje no seu corpo masculino completo.
Hoje, ambos formam um casal comum e vivem um casamento comum que, desejo profundamente, seja feliz até ao fim de seus dias. Esta história comoveu-me e, deixou-me a pensar na infelicidade com tantos seres ainda hoje vivem, somente porque não existe coincidência entre a sua natureza sexual intrínseca e a exteriorização do seu corpo.
É que, apesar de tanto se falar em liberdade, ainda hoje se discrinam pessoas, e por vezes de forma bárbara, devido à sua orientação sexual.
Parece-me, pois, importante que, todos nós, que defendemos verdadeiramente a LIBERDADE em todas as suas dimensões, não calemos as nossas vozes e, condenemos trodas as formas de discriminação, da qual a discrinação sexual é um exemplo vivo.
Por esta razão, deixo hoje, neste espaço, uma palavra de DEFESA DA LIBERDADE SEXUAL.
Declaração de Direitos Sexuais, decidida em Valência, no XIII Congresso Mundial de Sexologia, em 1997
DECLARAÇÃO DOS DIREITOS SEXUAIS
O desenvolvimento total depende da satisfação de necessidades humanas básicas tais quais desejo de contato, intimidade, expressão emocional, prazer, carinho e amor.
Sexualidade é construída através da interação entre o indivíduo e as estruturas sociais. O total desenvolvimento da Sexualidade é essencial para o bem estar individual, interpessoal e social.
Os direitos sexuais são direitos humanos universais baseados na liberdade inerente, dignidade e igualdade para todos os seres humanos. Saúde sexual é um direito fundamental, então saúde sexual deve ser um direito humano básico.
Para assegurarmos que os seres humanos e a sociedade desenvolva uma sexualidade saudável, os seguintes direitos sexuais devem ser reconhecidos, promovidos, respeitados e defendidos por todas sociedades de todas as maneiras.
Saúde sexual é o resultado de um ambiente que reconhece, respeita e exercita estes direitos sexuais.
1. O DIREITO À LIBERDADE SEXUAL – A liberdade sexual diz respeito à possibilidade dos indivíduos em expressar seu potencial sexual. No entanto, aqui se excluem todas as formas de coerção, exploração e abuso em qualquer época ou situações de vida.
2. O DIREITO À AUTONOMIA SEXUAL, INTEGRIDADE SEXUAL E A SEGURANÇA DO CORPO SEXUAL – Este direito envolve a habilidade de uma pessoa em tomar decisões autônomas sobre a própria vida sexual num contexto de ética pessoa e social. Também inclui o controle e p praz er de nossos corpos livres de tortura, mutilação e violência de qualquer tipo.
3. O DIREITO À PRIVACIDADE SEXUAL – O direito às decisões individuais e aos comportamentos sobre intimidade desde que não interfiram nos direitos sexuais dos outros.
4. O DIREITO A LIBERDADE SEXUAL – Liberdade de todas as formas de discriminação, independentemente do sexo, gênero, orientação sexual, idade, raça, classe social, religião, deficiências mentais ou físicas.
5. O DIREITO AO PRAZER SEXUAL – prazer sexual, incluindo auto-erotismo, é uma fonte de bem estar físico, psicológico, intelectual e espiritual.
6. O DIREITO À EXPRESSÃO SEXUAL – A expressão é mais que um prazer erótico ou atos sexuais. Cada indivíduo tem o direito de expressar a sexualidade através da comunicação, toques, expressão emocional e amor.
7. O DIREITO À LIVRE ASSOCIAÇÃO SEXUAL – significa a possibilidade de casamento ou não, ao divórcio, e ao estabelecimento de outros tipos de associações sexuais responsáveis.
8. O DIREITO ÀS ESCOLHAS REPRODUTIVAS LIVRE E RESPONSÁVEIS – É o direito em decidir ter ou não ter filhos, o número e tempo entre cada um, e o direito total aso métodos de regulação da fertilidade.
9. O DIREITO À INFORMAÇÃO BASEADA NO CONHECIMENTO CIENTÍFICO – A informação sexual deve ser gerada através de um processo científico e ético e disseminado em formas apropriadas e a todos os níveis sociais.
10. O DIREITO À EDUCAÇÃO SEXUAL COMPREENSIVA – Este é um processo que dura a vida toda, desde o nascimento, pela vida afora e deveria envolver todas as instituições sociais.
11. O DIREITO A SAÚDE SEXUAL – O cuidado com a saúde sexual deveria estar disponível para a prevenção e tratamento de todos os problemas sexuais, precauções e desordens.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

COMO UMA ONDA NO MAR...

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

PEQUIM 2008: QUE TODOS VEJAM O QUE SE JOGA NA CHINA....

Os Jogos Olímpicos de Pequim 2008 são um escaparate através do qual a China quer mostrar-se ao mundo. Mas, o que é que quer mostrar exactamente? A Amnistia Internacional está certa que o governo chinês não desaproveitará a ocasião para exibir a pujança económica do seu país, o seu desenvolvimento tecnológico, a sua tremenda capacidade organizativa… e não tem nenhuma dúvida de que fará todos os possíveis para ocultar a outra realidade da China. Ali produzem-se mais execuções do que em nenhum outro lugar do mundo, e a pena de morte aplica-se a 68 delitos —alguns dos quais económicos— com práticas que causam calafrios como a extracção imediata dos órgãos aos executados. Também se reprimem os jornalistas, se censura a Internet, se encarcera e tortura por delitos de consciência... As próprias autoridades chinesas prometeram melhoras relativamente aos direitos humanos se a sua candidatura olímpica fosse eleita: agora devem demonstrar ao mundo que cumprem essa promessa. Muita gente, dentro e fora da China, espera que os Jogos Olímpicos impulsionem uma era de mudanças neste gigante asiático, mas a Amnistia Internacional acredita ser necessário muito mais para o modificar.
É AQUI QUE ENTRAMOS TODOS NÓS!
In: © 2007 Amnistía Internacional

terça-feira, 6 de novembro de 2007

RESPONSABILIDADE SOCIAL

Segundo dados estatísticos do Eurostat, VIVEMOS NUM MUNDO EM DESIQUILÍBRIO porquanto,

- 80% da riqueza mundial é partilhada por apenas 20% das pessoas,

- Mais de 1 bilião de pessoas, a nínel mundial, vive com menos de 1 dólar por dia,

- Todos os dias morrem mais de 30.000 crianças devido a doenças que já têm tratamento,

- Estima-se que, todos os anos, 37.000 Km2 de gelo desapareça, assim como 140.000 Km2 de floresta;

- 12.500 Espécies de fauna e flora estão em risco de extinção,

- Em 1950, 65% da população mundial vivia no campo. Em 2025, 60% vivia nas cidades, sendo crescentes as estimativas de deslocação de pessoas para as cidades;

- Os transportes são responsáveis por ¼ das emissões de CO2 para a atmosfera,

- Entre 1980 e 1990, o número de pessoas afectadas por catástrofes naturais aumentou 50% EM PORTUGAL: - 1/5 dos cidadãos vive abaixo do limiar da pobreza,

- 21% das pessoas estavam, em 2004, em risco de pobreza, 23% dos quais eram menores de 16 anos e 29% com mais de 65 anos (2005);

- Em 2005, 38,6% dos jovens entre os 18 e os 24 anos não detinham habilitações académicas superiores ao 9º ano.

Perante este quadro de absoluto desiquilíbrio, é frequente ouvirmos falar, a políticos e não só, de DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. Fica-me, por vezes, a ideia que o conceito se tornou um "chavão" que muitos usam e abusam, mas que não sabem, ou não querem saber, como alcançar. O conceito surge por volta dos anos 70, tendo na sua origem determinados factores económicos, sociais e ambientais, tais como: - Explosão demográfica,

- Falta de recursos naturais para responder às necessidades da população,

- Crise do desemprego,

- Visibilidade e poder crescentes das Ong’s,

- Globalização,

- Visão global dos impactes económicos no ambiente.

Para alguns autores, com os quais concordo inteiramente, o desenvolvimento sustentável só pode ser aquele que satisfaça as necessidades presentes dos cidadãos, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, constituindo, em geral, obrigação de todos nós, e em particular dos Estados, a procura do equilíbrio ambiental, social e económico.

É com base neste princípio que, em 2001, o Livro Verde das Comissão das Comunidades Europeias, inclui a responsabilidade social das empresas como necessidade de integração voluntária de preocupações ambientais por parte das empresas, tanto ao nível do desenvolvimento das suas actividades económicas como ao da interação que estabelecem com os outros agentes, quer se trate de fornecedores ou clientes.

Mas, o dever de responsabilidade social não cpmpete somente às empresas e ao Estado, enquanto entidade gestionária dos destinos da nação. Este dever compete a todos os cidadãos do mundo, porque o mundo é de todos e, todos devem preservá-lo. É preservando o meio ambiente e desenvolvendo acções de verdadeira fraternidade, que melhoramos a condição de vida de todos.

TEMOS DE LEVAR ESTE ESPÍRITO A TODOS AQUELES QUE AINDA NÃO TÊM O SENTIDO DA SOLIDARIEDADE SOCIAL.

sábado, 3 de novembro de 2007

SEJA FELIZ!...

Navegue.
Descubra tesouros, mas não os tire do fundo mar.
O lugar deles é lá!
Admire a Lua, sonhe com ela,
Mas não queira tazê-la para terra.
Curta o Sol, deixe-se acariar por ele,
Mas lembre-se que o seu calor é para todos!
Sonhe com as Estrelas, apenas sonhe.
Elas só podem brilhar no céu!
Não tente deter o vento, ele precisa correr por toda a parte,
ele tem presssa de chegar!
Não apresse a Chuva, ela quer cair e molhar muitos rostos.
Não pode molhar só o seu!
As lágrimas?
Não as seque, elas precisam correr,
na minha, na sua, em todas as faces!
O sorriso?
Esse deve segurar-se. Não o deixe ir embora,
Agarre-o!
Quem você ama?
Guarde dentro de um porta jóias.
Tranque, perca a chave,
Quem você ama é a maior jóia que você possui.
A mais valiosa!
Não importa se a estação do ano muda,
se o século vira.
Conserve a vontade de viver.
Não se chega a parte alguma sem ela!
Abra todas as janelas que encontrar,
e as portas também.
Persiga um sonho.
Não deixe ele viver sózinho!
Alimente sua alma com Amor,
Cure suas feridas com Carinho,
Descubra-se todos os dias.
Dê o seu sorriso,
a quem se esqueceu como se faz isso.
Olhe para o lado,
Alguém precisa de você!
Abasteça seu coração de Fé.
Não a perca nunca!
Agonize de dor com um Amigo,
Só saia dessa dor,
quando conseguir tirá-lo também!
Procure os seus caminhos.
Mas não magoe ninguém nessa procura!
Arrependa-se.
Volte atrás.
Peça perdão.
Não se acostume com o que não o faz feliz.
Revolte-se quando julgar necessário!
Alague o seu coração de esperança,
mas não deixe que ele se afogue nela!
Se achar que presisa voltar,
Volte!
Se perceber que precisa seguir,
Siga!
Se estiver tudo errado,
Recomece novamente!
Se sentir saudades,
Mate-as!
Se perder um Amor,
nunca se perca!
Se o achou,
Segure-o!
De: Fernando Pessoa