terça-feira, 30 de outubro de 2007

MAIS DINHEIRO DESPERDIÇADO...

Há alguns meses atrás, a televisão e a imprensa escrita fizeram as suas delícias com o espectáculo dado pelo Dr. Alberto João Jardim, Presidente do Governo Regional da Madeira, porque este, não se conformando com a justa aplicação à Madeira da Lei das Finanças Locais aprovada pelo Parlamento, resolveu fazer, ao seu próprio "estilo" um circo vergonhoso, à custa de todos os contribuintes do Estado Português. Demitiu-se do cargo para, logo de seguida, qual truque de mágica conveniência, se apresentar como candidato ao mesmo cargo e, mais uma vez, onerar o povo já cansado de pagar, com outra "despesinha" caprichosa - a da campanha eleitoral e eleições.
Bradava, então, aos sete ventos, aquele que se julga "dono e senhor" do arquipélago Madeirense, que o Governo Português estava a prejudicar deliberadamente a Madeira, pois, com a nova Lei das Finanças Locais, diminuiam os fundos financeiros a enviar pelo Estado ao Arquipélago.
As eleições aconteceram e, mais uma vez, o povo gostou do circo. À custa de quê? Um dia saberemos...
Mas, hoje, passeava eu pela net, quando me deparei com um artigo sobre a Madeira e, quando acabei de o ler, não resisti à tentação de pedir autorização ao seu autor para aqui o publicar.
É que, de facto, eu ainda me espanto com estas coisas...
Artigo de Rui Caetano, autor do Blog Urbanidades da Madeira :
Transcrevo uma notícia da autoria de Tolentino Nóbrega, o correspondente do jornal Público, na Madeira. A afronta é de tamanha ordem que nem arrisco comentar o seu conteúdo. Leiam e tirem as vossas ilações.Esta notícia, aliás, já foi comentada pelo alto dirigente do PSD-Madeira, Filipe Malheiro, no seu blogue ultraperiferias, mas, ao contrário do que afirma, e na minha opinião, não há explicação possível, não existe nenhuma forma consistente, perceptível e sobretudo lógica para os gastos previstos. O que há é abuso de poder e desperdício de dinheiros públicos.
A notícia é a seguinte:
"Madeira tem o mesmo orçamento com menos 21 deputados" "Subvenção para os grupos parlamentares é oito vezes superior à dos Açores" "O orçamento da Assembleia Legislativa da Madeira (ALM) para 2008 atinge os 17,2 milhões de euros, praticamente o mesmo do ano corrente, apesar de ter perdido quase um terço dos seus deputados. Ao passar de 68 para 47 deputados, o parlamento deveria poupar quase três milhões de euros, a presente proposta do conselho de administração da ALM traduz um novo aumento nas subvenções, passando de 15 para 20 salários mínimos nacionais (acrescidos dos mais dois por cento na Madeira), vezes 14, quando os subsídios são normalmente transferidos em duodécimos (12). Para os vencimentos do presidente prevê 67,5 mil euros (acrescidos de mais 22,500 mil em despesas de representação), dos três vice-presidentes 151 mil (com direito a mais um suplemento de 49 mil) e dos restantes 43 deputados 2,175 milhões de euros. A proposta inclui a aquisição de uma nova viatura oficial para o presidente e de novo mobiliário para o plenário, há pouco remodelado devido à diminuição de lugares, entre outras despesas de investimento que atingem 671 mil euros, mais 18 por cento que em 2007. O Orçamento da Assembleia dos Açores, já aprovado, tem o valor global de 10,453 milhões, correspondente a 60 por cento do da Madeira, apesar de ter mais cinco deputados (52) dispersos por nove ilhas".
Quando é que se põe travão a estas vergonhosas usurpações dos bens públicos e imoralidades?!
Sim, porque na Madeira também há pobreza, e muita....

domingo, 28 de outubro de 2007

AOS MEUS AMIGOS...

Iniciei esta aventura pela blogosfera pela mão de alguém, para mim uma pessoa especial. Confesso que, algum receio eu senti, em virtude da intensa vida profissional e associativa que é a minha mas, como sempre fui Mulher de desafios, "entrei no barco" e comecei a navegar. Pouco tempo ainda decorreu mas, mesmo assim, hoje agradeço a quem me mostrou esta porta porquanto, através dela, tenho conhecido pessoas maravilhosas, estabelecido Amizades e descoberto muito do que de bom e, também mau, se faz por este mundo blogosférico.
Por esta razão, apetece-me começar este Domingo maravilhoso de Sol com uma citação de Goethe que espelha bem o que sinto e vivo todos os dias, aqui, com os meus Amigos virtuais que, muitas vezes, se encontram mais presentes que os outros Amigos, ou aqueles que se dizem amigos.
A todos vós, meus Amigos(as) ofereço uma flor de gratidão e Amizade.
"Conhecer alguém aqui e ali
que pensa e sente como nós,
e que embora distante,
está perto em espírito,
eis o que faz da Terra um jardim habitado".
(Goethe)

sábado, 27 de outubro de 2007

E A HORA MUDA DE NOVO...

Pode não parecer muito, mas 60 minutos fazem grande diferença.
A mudança legal da hora - a que 1.6 mil milhões de pessoas, entre as quais dez milhões de portugueses, são sujeitas duas vezes por ano - pode ter efeitos nefastos na saúde a longo prazo. Tudo porque o relógio biológico não se acerta tão facilmente como os ponteiros dos outros relógios, aqueles que vamos atrasar 60 minutos na madrugada do próximo domingo. Um novo estudo, publicado na edição on-line da revista científica Current Biology, conclui que o nosso organismo não se adapta facilmente à alteração da hora legal e questiona se esse desfasamento nos ritmos naturais de acordar e adormecer não terá consequências a longo prazo. O ser humano vem equipado com um mecanismo que marca os ritmos de vigília e sono (ciclo circadiano, com a duração aproximada de 24 horas) em função da luz solar.
Esse relógio, localizado no hipotálamo (cérebro), é tão exacto que não se deixa baralhar por fronteiras ou horários legalmente estabelecidos e consegue ajustar o comportamento humano ao aumento da escuridão do Oriente para Ocidente, explica Till Roenneberg, da Universidade Ludwig-Maximilian em Munique, Alemanha. Como o dito relógio interno é comandado pela luz e não pelas leis dos homens, o atraso ou adiantamento de uma hora não é uma adaptação fácil. É verdade que são apenas 60 minutos, mas provocam uma desregulação, repentina e artificial, nos nossos ritmos vitais que se repercute nas semanas seguintes à mudança legal da hora. Exemplificando, "é como se toda a população da Alemanha fosse transportada para Marrocos na Primavera e voltasse outra vez no Outono", diz Till Roenneberg. Para demonstrar estes efeitos, os autores do estudo analisaram os padrões de sono e actividade de 50 pessoas ao longo de dois meses após as alterações de horários, tanto na Primavera como no Outono. Estes dados foram cruzados com um vasto estudo aos hábitos de sono de 55 mil europeus, cujos resultados demonstram que a função de dormir segue naturalmente a progressão do amanhecer e não se compadece com mudanças forçadas. Embora tenham verificado que, de forma geral, os ritmos circadianos não se ajustam à hora legal, os investigadores concluíram que a mudança da Primavera revela-se de mais difícil adaptação do que a de Outono. "Isto é especialmente óbvio nos que se deitam tarde na Primavera. Essencialmente, o seu tempo biológico permanece dentro do padrão do tempo de Inverno, enquanto têm de ajustar as suas agendas sociais ao avanço da hora durante todo o Verão", sublinha Till Roenneberg.
Fonte: Jornal de Notícias
Data: 25-10-2007
Autor: Helena Norte
tema: Sociedade:

terça-feira, 23 de outubro de 2007

UMA VOZ NA ESCURIDÃO...

A Rede de Acções Urgentes da Amnistia Internacional remete-nos para o activismo de base e para a raiz do próprio movimento Amnistia Internacional.
São milhares os subscritores desta rede que semanal, quinzenal ou mensalmente dispendem um pouco de tempo para escrever uma carta, um fax, ou um e-mail para ajudar quem está em perigo. Há já 30 anos que a AI utiliza esta forma de Acção para responder a casos em que pessoas se encontram numa situação eminente de verem os seus direitos serem violados.
Este tipo de trabalho faz efectivamente diferença!
A Amnistia habitualmente não reivindica que a sua acção foi responsável pela melhoria na situação das pessoas que tentou ajudar através da rede.
No entanto, em cerca de um terço dos casos abordados pelas Acções Urgentes houve melhorias na situação. Como exemplos temos a comutação de condenações à pena de morte; pessoas que haviam desaparecido "reaparecem"; o paradeiro de alguns detidos é revelado (reduzindo assim o risco de tortura) ou prisioneiros gravemente doentes passam a ter tratamento médico.
E porque é que isto acontece? Um dos motivos principais para que aqueles que cometem violações de direitos humanos o façam é a impunidade e o segredo. A partir do momento que a AI toma conhecimento desses casos o segredo acabou.
Através da Rede de Acções Urgentes podem surgir milhares de cartas sobre a mesa das autoridades relacionadas com determinado caso. A partir daí não há forma de pensar que ninguém sabe. É isto que faz com que muitas vezes o resultado desta acção seja eficaz. Para aqueles que estão em perigo cada carta funciona como "uma voz na escuridão", funcionando como conforto e com esperança.
Não é necessário sequer ser membro da AI. Basta estar disponível para escrever uma carta e enviá-la tentando assim aliviar o sofrimento de alguém. As Acções Urgentes podem ser distribuídas em inglês, francês ou português. Cada pessoa pode optar por receber uma acção semanal, quainzenal ou mensalmente.
Para inscrever-se basta contactar a Secção ou enviar um e-mail para a.urgentes@amnistia-internacional.pt
VAMOS TODOS DAR AS MÃOS!

sábado, 20 de outubro de 2007

SEMANA FELIZ...

" Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço que a minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apresar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e tornar-se o autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas. Um dia vou construir um castelo."
De: Fernando Pessoa

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

HÁ COMBATES QUE VALE A PENA TRAVAR...

Porque o flagelo da pobreza e da exclusão social afecta todo o Ser Humanista, directa ou indirectamente, deixo neste espaço de partilha um artigo publicado num dos nossos jornais nacionais, na esperança de que, efectivamente, a União Europeia que todos contruímos se transforme num verdadeiro marco de coesão e integração social e não num marco de cariz exclusivamente económico.
Em Portugal, uma em cada cinco pessoas vive em situação de pobreza.
Construamos todos um mundo mais fraterno e solidário.
" Sem-abrigo e bairros de lata fazem parte da paisagem urbana das grandes cidades do chamado mundo desenvolvido, mostrando que não só nos países pobres há pessoas pobres.
Nos países ricos, pode haver mais ajuda (do Estado, mas especialmente da sociedade civil) para quem precisa, mas continua a haver gente a viver em situação de extrema carência.
O crescimento económico tem trazido consigo desigualdades sociais, derivadas de uma repartição da riqueza assimétrica.
Por exemplo, nos Estados Unidos, um em cada dez cidadãos vive abaixo do limiar da pobreza fixados pelas autoridades.
Na Europa, Portugal possui dos valores mais altos nos indicadores de pobreza e assimetria de rendimentos. E tem 40 por cento de pobres activos, o que revela que não basta ter trabalho para deixar de ser pobre.
Ontem, a presidência portuguesa da União Europeia deu um sinal de que a pobreza e a exclusão social têm de estar na agenda política.
Na mesa-redonda europeia dedicada a debater aqueles dois problemas, que decorre até quarta-feira na ilha de São Miguel, nos Açores, Portugal propôs a criação de "um espaço de encontro ao nível ministerial" no próximo fórum, que já decorrerá sob a presidência francesa.
O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, sublinhou, em declarações à Lusa, que é preciso "valorizar estas matérias, dar maior articulação ao mais alto nível político".
Sublinhando que a abordagem da inclusão activa, tal como está a ser desenvolvida pela Comissão Europeia, é de "grande utilidade", Vieira da Silva defendeu a construção de estratégias integradas e assentes em três pilares: rendimentos mínimos, aproximação ao mercado de trabalho e serviços sociais.
São necessárias "abordagens não parcelares", para se "atingir resultados no plano dos diferentes domínios e no plano global", disse o ministro, realçando que desligar a pobreza e a exclusão social do "núcleo duro dos instrumentos de desenvolvimento económico e social é um erro".
Fonte: Público
Data: 17-10-2007
Autor: Sofia Branco
Tema: Acção Social

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

NÃO À POBREZA.

Foto de: Maria Faia
"De qualquer tipo que seja a pobreza,
ela não é a causa da imoralidade,
mas o efeito."
Autor: Carlyle Thomas

domingo, 14 de outubro de 2007

PELA DIGNIDADE HUMANA

Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, situação económica ou condição social” (Artigo 13ºC.RP).
Enquanto princípio jurídico basilar na construção de uma sociedade mais justa e solidária, o princípio da igualdade afirma-se pela definição e aplicação de medidas ou políticas sociais e laborais de discriminação positiva, tendentes à eliminação das desigualdades de oportunidades e erradicação da pobreza e exclusão social. Enraíza-se neste princípio de igualdade a obrigação dos governos democráticos de implementação de políticas de não discriminação e, sobretudo, de inclusão, potenciadoras de um maior desenvolvimento. Atentas as estatísticas divulgadas pelo INE (cerca de 8% da população activa portuguesa encontra-se desempregada), bem como os gravíssimos casos que chegam ao nosso conhecimento, o desemprego constitui, actualmente, um dos maiores flagelos sociais que urge energicamente combater, razão pela qual ninguém pode, ou deve, baixar os braços e, todos temos que exigir a quem de direito, em especial ao nosso Governo, a intensificação de medidas reais de combate ao desemprego bem como de políticas tendentes a uma maior dinamização da economia nacional, geradora de riqueza e, por essa via, facilitadora de criação de emprego.
Maria Faia (Outubro 2007).

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

CIDADANIA E LIBERDADE...

Recebi de um Amigo uma mensagem que me deixou deveras emocionada e que, pelo testemunho cívico que encerra, quero partilhar.
Fala da vida e coragem de uma MULHER, da qual eu nunca tinha ouvido falar e que, pelo testemunho que me foi dado, agora, conhecer, merece de todos os Homens e Mulheres deste país livre e democrata, a mais sentida homenagem.
Cada um faz o que pode, e eu, com os meus escassos recursos, tentarei manter a chama da memória viva.
Eis Julieta Gandra.
" Não foi notícia, na comunicação social portuguesas a morte de Julieta Gandra, a médica portuguesa incriminada pela PIDE em 1959 e condenada no primeiro julgamento político do nacionalismo angolano moderno, o chamado «processo dos cinquenta» onde a par de muitas militantes angolanos figuravam alguns portugueses como António Veloso, Calazans Duarte e Julieta Gandra, que foram deportados para cadeias em Portugal, tendo os angolanos sido deportados para Cabo Verde, onde ficaram internados no campo de concentração do Tarrafal que assim reabria as suas portas em 1960, agora para outros presos políticos, os angolanos. O falecimento de Julieta Gandra não foi notícia para jornais, rádios ou televisões de Portugal. Apenas a SIC passou em rodapé uma breve informação. Outras pessoas, alguma de bem menor envergadura que J.Gandra preencheram o obituário da comunicação social portuguesa. Nos anos 50 do século XX, Julieta Gandra, ginecologista (especialidade raríssima na Luanda de então) atendia no seu consultório da Baixa as clientes da sociedade colonial, tirando daí os seus proventos, e, nos musseques, atendia em modesto consultório, a preço simbólico, as mulheres desses bairros suburbanos. Simultaneamente participava em actividades do Cine-Clube e da Sociedade Cultural de Angola realizando também actividade política em organização clandestina do nacionalismo angolano. Por isso foi presa pela polícia do regime salazarista, condenada a pesada pena de prisão, internada em cadeias de Portugal. Quer nos interrogatórios da PIDE, quer nas cadeias, portou-se com uma dignidade exemplar.
Em 1964 foi considerada a presa do ano pela Amnistia Internacional.
Esta breve resenha da vida cívica de Julieta Gandra cabia em qualquer jornal ou bloco informativo de rádio ou televisão mas os profissionais da comunicação social, sem brio nem remorsos, omitem uma curta e última referência a esta médica portuguesa que foi marco na luta pela liberdade da Mulher e dos Povos. "

terça-feira, 9 de outubro de 2007

PENSANDO...

“Que o homem tenha saber e bondade.
Porém, que a bondade seja mais importante,
pois sem ela pouco vale o saber"
De: Ariosto, Ludovico

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

" Contra mares, contra correntes, contra a guerra e a servidão
Só não sou contra quem vive, dentro do meu coração.
Coração casa pequena , mas muito bem habitada,
Mora nela muita gente, mora toda a pequenada.
Numa casa tão pequena, reina paz e harmonia
Também aí se desfaz, tudo o que muito me apraz,
Como em truque de magia....
Quero o mundo quero o sol, quero a lua e o luar,
Quero ser ave, viajar..
Pra levar ao mundo inteiro, carinho e amor aos braçados,
Flores , presentes, rebuçados e palavras por dizer,
Quem sabe por inventar?
E poder fazer sorrir as crianças sem guarida.
Em cada flor ou presente, dar um pedaço de vida.
Vida com razão de ser, envolta em asas de esperança
E, com braçados de amor,
quero ver sorrir as crianças
Brancas, negras ou sem cor...."

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE.

Estimados Amigos,
Deixo-vos hoje, véspera de fim de semana alargado, com uma importante questão, que a todos deve fazer reflectir.
Todos quantos me conhecem sabem que, apesar de ser Católica, sou Republicana confessa e acérrima defensora dos princípios da IGUALDADE e LIBERDADE pelo que, não enfiando a cabeça na areia, sinto ser meu dever manifestar publicamente o meu repúdio pelo favorecimento de alguns em detrimento de outros.
Pela LIBERDADE RELIGIOSA E IGUALDADE DE OPORTUNIDADES.
Por esta razão, aqui vos deixo este artigo, para reflexão.
A todos vós desejo um óptimo Fim de Semana.
" A aprovação da actual Constituição da República Portuguesa deveria ter posto termo aos regimes de privilégio então (1976) existentes em Portugal -- e, designadamente, ao regime de privilégio de que a Igreja Católica Romana aí tem vindo a auferir desde sempre. Trata-se tão simplesmente de garantir que, no Portugal moderno a que aspiramos, nenhum cidadão possa ser discriminado, positiva ou negativamente, designadamente, por razão de crença ou de não crença religiosa. Contudo, por muitas razões que a História nos há-de exlicar -- ou ir explicando... --, tal não sucedeu e, apesar dos (bons) propósitos dos constitucionalistas de 1976, até aos dias de hoje, a Igreja Católica Apostólica Romana continuou a assumir-se no país como se continuasse investida no seu velhíssimo estatuto de «Religião de Estado». Um dos muitos espaços de intervenção em que esse (abusivo) estatuto de primazia e exclusividade se faz sentir é o da assistência espiritual/religiosa a doentes internados em estabelecimentos da Rede de Saúde Pública e, no momento em que, ao que parece, o Governo da República (Ministério da Saúde) procura definir uma regra equilibrada e equitativa na regulamentação daquela actividade assistencial, os bispos católicos saem a terreiro em aceso protesto de tipo... sindical, já que, como é bom de ver, estão sobretudo em causa relações laborais (vínculos e salários) dos seus capelães. A «coisa» chegou mesmo ao ponto de o Cardeal José Policarpo, em recente intervenção sobre a matéria -- e em aparente «acto falhado» --, ter acabado a lembrar que... "há ainda muita loiça para partir" !!!

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

NÃO À PENA DE MORTE.

O Mundo decide.
Em Outubro de 2007, durante o 62º periodo de sessões da Assembleia Geral da ONU, vai ser apresentada uma resolução a favor da suspensão mundial das execuções como passo previo à abolição da pena de morte. Espera-se que esta resolução conte com o apoio de países de todas as regiões do mundo.
O apoio da Assembleia Geral da ONU a uma suspensão mundial das execuções pressupõe um salto notável para atingir o objetivo de um mundo sem pena de morte.
Por isso, em colaboração com a Confederação Mundial contra a Pena de Morte e outras organizações não governamentais, a Amnistia Internacional vai promover, nas próximas semanas, apoios a esta resolução, no 62º período de sessões da Assembleia Geral em Nova York.
A Confederação Mundial contra a Pena de morte destacará especialmente esta iniciativa durante o Dia Mundial contra a Pena de Morte, que se celebrará a 10 de Outubro, com o lema:
"Não à pena de morte: O mundo decide".
Actua! Envia uma mensagem em teu nome aos Estados membros da Assembleia Geral das Nações Unidas.