terça-feira, 31 de julho de 2007

PARTICIPEMOS TODOS...

A AI Portugal, no âmbito do seu trabalho conjunto na Plataforma por África – Projecto pela Paz no Darfur, promove uma petição ao Embaixador da China em Portugal para que use da sua influência para pôr fim à situação dramática no Darfur. A um ano do início dos Jogos Olímpicos em 2008, queremos relembrar às autoridades chinesas os princípios subjacentes a este acontecimento, reclamando a sua intervenção imediata junto do governo de Cartum, assim como das Nações Unidas, como Membro Permanente do Conselho de Segurança. A China é um dos países que continua a vender armas e equipamento militar ao Sudão, no entanto afirmou em Maio deste ano, depois da publicação de um relatório da AI, que a venda “limitada” não quebrou o embargo das Nações Unidas e que foram utilizados critérios restritos na exportação de armas para o Sudão. No entanto, o governo de Cartum continua a usar as armas e equipamento militar fornecidos pela China e outros países, para cometer graves abusos e violações aos direitos humanos.
Participe na petição para o Embaixador da China em Portugal. Imprima, faça circular e devolva a petição para a morada indicada até 7 de Agosto de 2007.

segunda-feira, 30 de julho de 2007

SEMANA FELIZ...

" O Caminho para o sucesso está sempre em obras..."
(autor desconhecido)
Uma Semana Feliz para todos os meus Amigos e, se os tiver ... inimigos também.
Maria Faia

sábado, 28 de julho de 2007

PAZ

"Há muitos incrédulos acerca das minhas repetidas afirmações, ao longo do tempo, de que o mundo será melhor com a Paz obtida através da negociação e não da guerra. Por mais difícil que seja a negociação, ela terá sempre melhores efeitos do que a guerra, mesmo para o vencedor. Se todos (cada um de nós) expressarmos uma opinião sensata e construtiva, será criada uma onda de bom senso que produzirá efeito na política internacional. Embora tal resultado não seja rápido e visível de forma espectacular, ele acabará por surgir. Aliás, já há sinais positivos. "
Artigo publicado pelo Amigo João Soares in Do Mirante
Ler mais... A este excelente trabalho, deixo apenas o comentário:
Na verdade, se todos nós movimentarmos a onda da paz, ela crescerá e tornar-se-á num "tsunami", não de dor e sofrimento, mas de alegria, concórdia e fraternidade.
CONSTRUAMOS TODOS A PAZ NO MUNDO.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

REGIONALISMOS MEDÍOCRES....

Pedro Nunes, o bastonário da Ordem dos Médicos, confessou ao DN que não fazia ideia de que ainda houvesse, em Portugal, abortos médicos decididos por comissões que integram elementos não médicos. " Não posso subscrever esse tipo de situação. As comissões que decidem da interrupção da gravidez por casos médicos devem ser formadas exclusivamente por profissionais da saúde." Isto, explica, porque não se trata de decidir sobre questões de natureza moral". Pedro Nunes frisa aliás, que, "a ética médica é uma ciência laica, nada tem a ver com a religião".
O padre José Manuel, capelão católico do hospital central do Funchal, o único da região autónoma com serviço de obstetrícia, integra a comissão que decide sobre os pedidos de interrupção da gravidez (IG) previstos na lei de 1984, a lei que permite o aborto por malformação do feto, por risco para a saúde física e/ou psíquica da mulher e por gravidez resultante de crime contra a autodeterminação sexual.(...) Isto, apesar de a lei de 1984 especificar que a decisão sobre o pedido de aborto é médica. E de a Portaria nº 189/98, que regulamenta a lei, (...) determinar que em todos os hospitais onde exista diagnóstico pré-natal (caso do hospital do Funchal) deve ser criada uma comissão técnica de certificação da IG por causa fetal, composta por um obstetra/ecografista, um neonatologista e um geneticista sendo os restantes elementos "necessariamente possuidores de conhecimentos categorizados para avaliação das circunstâncias que tornam não punível a interrupção da gravidez."
Certo porém é que o DN constatou , nos responsáveis do governo regional e hospitalares, o total desconhecimento da referida portaria. A justificação para este alheamento é dada por Guilherme Silva, jurista e deputado do PSD/M na Assembleia da República. "A portaria não foi aplicada à Madeira nem teria de ser, pois não é uma lei geral. (...) A república não pode imiscuir-se num serviço regionalizado, como é o serviço regional de saúde".
In: Diário de Notícias de 20 de Julho de 2007

quarta-feira, 25 de julho de 2007

MOMENTO DE POESIA

"Encontrei uma preta
que estava a chorar,
pedi-lhe uma lágrima
para a analisar.
Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterelizado.
Olhei-a de um lado.
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.
Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.
Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:
nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio."
Hino à IGUALDADE de:
(António Gedeão)

terça-feira, 24 de julho de 2007

AMIZADE...

" Eu poderia suportar, embora não sem dor,
Que tivessem morrido todos os meus amores,
Mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos !
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.
Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida...
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro,
Embora não declare e não os procure sempre..."
(Vinicius de Moraes)

domingo, 22 de julho de 2007

SAÚDE...Prevenção...

Este é um artigo muito sério e contém as pesquisas mais recentes do Hospital John Hopkins de Nova York, o centro mais avançado de pesquisa sobre o cancro. Convém ser divulgado amplamente porque quando se trata de cancro, a prevenção é o melhor remédio e, como poderão constatar, as recomendações são muito simples e fáceis de seguir.Informação importante de como permanecer saudável.
Harold H. Louis
Artigo publicado pelo amigo Joao Soares, no Do Mirante.

sábado, 21 de julho de 2007

BOM FIM DE SEMANA

A sabedoria é um paradoxo.
O homem que mais sabe é aquele que mais reconhece a vastidão da sua ignorância.
(F. Nietzsche)

quarta-feira, 18 de julho de 2007

VERDADE...

A verdade nunca é injusta;
pode magoar, mas não deixa ferida.
(Eduardo Girão)

segunda-feira, 16 de julho de 2007

POBREZA E EXCLUSÃO SOCIAL

“As transformações sociais e económicas ligadas ao processo de industrialização quebram o encanto liberal da sociedade de “infinitamente pequenos, homogénea e pacífica”. A industrialização e o progresso técnico tiveram como consequência a deslocalização dos povos rurais para as cidades, à procura de trabalho, criando-lhes ritmos acelerados de vida, desenraizamento de espaços e tempo e, particularmente, uma dependência de grupos até aí desconhecida. “Revelam-se as diferenças mal escondidas e, com a divisão do trabalho, os interesses multiplicam-se ainda mais entre si, uns contra os outros, procurando a melhor posição num mundo social sem lugares marcados e em movimento contínuo. Começam a exigir-se ao Estado novas posturas de intervenção e regulação da vida social. A paz social já não se reduz à ordem nas ruas, antes pressupõe e responsabiliza o Estado na caminhada para um Bem-Estar susceptível de medida, com base nos critérios de determinação do futuro que os conhecimentos técnicos vão propiciando”. A organização social tradicional alterou-se. Nascem então novos conceitos, novas necessidades sociais, como sejam “ a justiça social” ou “ a sociedade sem classes”. É o advento de uma nova categoria de direitos, os “direitos a prestações”. É o caso dos direitos sociais à habitação, à saúde, ao trabalho e à educação, entre outros. Nas últimas décadas, a sociedade portuguesa tem sentido profundas transformações, de que se pode destacar o crescimento das áreas e populações urbanas, o abandono e, por vezes, quase desertificação das zonas rurais, o desenvolvimento da indústria e dos serviços, a crescente participação das mulheres no mercado de trabalho, a melhoria dos sistemas de protecção social e de saúde e, em consequência dos próprios indicadores de saúde e envelhecimento da população que ocorre a um ritmo bastante rápido. As noções de pobreza, desfavorecimento, reinserção e exclusão não são novas, mas é nos finais da década de oitenta que assumem maior relevo político e social. Este fenómeno reflecte a tomada de consciência colectiva dos fenómenos sociais que afligem as sociedades contemporâneas, nomeadamente que o reconhecimento de que o crescimento económico, mesmo nos países mais desenvolvidos, não implica a erradicação automática da pobreza e favorece processos de afastamento da esfera produtiva de indivíduos e populações menos qualificadas e o concomitante surgimento de novas formas de pobreza, bem como a vulnerabilização de novos grupos sociais. O conceito de exclusão social deve ser entendido a partir da existência de um conjunto de direitos e deveres normativamente inscritos nas estruturas sociais e plasmados em códigos normativos que expressam os grandes consensos que fundam os compromissos entre os membros de um qualquer sociedade. É esse conjunto de direitos e deveres que conferem às pessoas o estatuto de cidadãos e, é o facto de nem todos os cidadãos beneficiarem desse estatuto que dá sentido ao conceito de exclusão social. Entre estes direitos e deveres surgem o direito ao trabalho, ao rendimento autónomo, à educação, à cultura, aos cuidados de saúde, à protecção e participação social e cívica. Produzem-se situações de exclusão social porque a sociedade não oferece a todos os seus membros a possibilidade de beneficiar de todos os direitos nem de cumprir alguns dos deveres que lhes estão associados, ou seja, é produto de processos sociais, entre os quais sobressai a dificuldade temporária ou prolongada de acesso ao mercado de trabalho, e também de processos subjectivos que dizem respeito à forma como as pessoas excluídas vivenciam a sua condição de excluídas, reagindo perante o estatuto desvalorizado que lhes é imposto e desenvolvendo formas de adaptação às situações com que são confrontadas. Daqui resulta o facto de as pessoas desfavorecidas “perderem” o estatuto de cidadania plena, ou seja, de se verem impedidas de participar nos “normais” padrões de vida da sociedade. A noção de pobreza refere-se, sobretudo, a uma das dimensões da existência mais determinantes dos processos de produção e reprodução da exclusão social: a das deficientes condições materiais de existência, ou da insuficiência de recursos de ordem económica, social ou cultural. Naturalmente a pobreza tende a produzir “culturas de pobreza”, correspondentes às maneiras de ser, fazer e sentir das pessoas, famílias ou grupos sociais cujos recursos escassos não lhes permitem viver segundo os padrões normativamente definidos como normais pela sociedade ou que não lhes permitem assegurar a subsistência e eficiência física. Torna-se difícil definir um conjunto de circunstâncias a partir do qual um grupo de pessoas pode considerar-se “desfavorecido”. A noção de grupos sociais desfavorecidos implica decidir se devemos cingir-nos à ausência de condições de entrada ou permanência no mercado de trabalho, sem dúvida um aspecto fulcral, ou considerar de forma articulada o vasto conjunto de questões sociais, políticas e culturais que também contribuem para a emergência dos fenómenos de situações desfavorecimento.
Demos todos as mãos na luta contra a pobreza e a exclusão social.
Maria Faia - Março 2007

domingo, 15 de julho de 2007

NATUREZA DE VIDA...

Um Mestre oriental viu que um escorpião estava a afogar-se e, decidiu tirá-lo da água.
Mas, quando o fez, o escorpião picou-o.
Pela reação da dor o Mestre soltou-o e o animal caiu de novo na água, começando a afogar-se.
O Mestre tentou, de novo, tirá-lo mas, de novo, o escorpião o picou.
Alguém que estava observando, aproximou-se do Mestre e disse:
"Desculpe-me mas, você é teimoso! Não entende que todas as vezes que tentar tirar o escorpião da água ele irá picá-lo?"
O Mestre respondeu:
"O escorpião age de acordo com a sua natureza. A natureza dele é picar e, isto não vai mudar a minha natureza, que é ajudar."
Então, com a ajuda de uma folha, o Mestre tirou o escorpião da água e, salvou-lhe a vida.
(Autor desconhecido)

quinta-feira, 12 de julho de 2007

ATÉ UM DIA QUALQUER...

A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios.
Por isso:
Canta... Dança... Ri...
Ama a vida e vive intensamente...
Antes que a cortina se feche,
e a peça termine sem palmas!
( Autor desconhecido)

terça-feira, 10 de julho de 2007

"MOMENTUS ...DE EXCELÊNCIA".

O querido Amigo Mário Margaride, do Blog Canto Poético, atribuiu-me este "MomentUS de Excelência"[...]
" Prémio Blog 'momentUS de Excelência': a atribuir pela excelência do que é dito e de como é dito- pelas palavras, pela música, pelas reflexões, pelas imagens, pelos desafios,pela solidariedade, pela vida partilhada[...]Este MomentUs de Excelência, atribuirei a alguns desses meus queridos amigos, que de uma forma ou de outra, me proporcionaram belos momentos de Excelência."
Cabe-me agora, atribuir este prémio àqueles que me têm proporcionado verdadeiros momentos de Excelência. E, alguns deles são:

Uma semana FELIZ para todos.

PELOS DIREITOS HUMANOS...

DESAPARECIDOS PELA CIA.
" Acto contra os desaparecimentos (Pakistão) 6 de junio de 2007. A Amnistía Internacional e outras 5 organizações de direitos humanos publicaram uma lista de 39 “desaparecidos” reclusos em segredo sob custódia dos Estados Unidos e cujo paradeiro actual continua sem ser conhecido. O documento também menciona familiares dos detidos, inclusivé crianças de somente sete anos de idade, que foram igualmente detidos em prisões secretas. A informação destaca aspectos do programa de detenções da Agência Central de Inteligência (CIA) que o governo dos Estados Unidos tratou, activamente, de ocultar, como os lugares onde podiam ter permanecido reclusos alguns detidos, os maus tratos que sufreram e os países para os quais foram, possivelmente trasladados. Ver a informação:
AMNISTIA INTERNACIONAL PEDE AO GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS QUE ABANDONE AS COMISSÕES MILITARES.
22 de Março de 2007.
As pessoas presas sob custódia dos Estados Unidos no contexto da “guerra contra o terror” têm sido tratadas como fontes potenciais de informação e também como possíveis acusadas do ponto de vista penal.

domingo, 8 de julho de 2007

DE NOVO A LIBERDADE...

Há alguns dias recebi, da Amnistia Internacional, uma nova solicitação à participação cívica. Desta vez é a defesa da LIBERDADE SEXUAL que nos é presente.
Porque entendo a causa como justa, partilho com todos vós, para que, todos quantos assim o entendam, possam actuar, livremente, em defesa desta causa.
"Si los desviados comienzan a manifestarse, habrá que aporrearlos."
Estas son las palabras pronunciadas por Wojciech Wierzejski, diputado de la Asamblea Nacional de Polonia. Entre los discursos de las autoridades polacas (incluido su gobierno) es tristemente habitual escuchar expresiones homófobas.
El gobierno polaco discrimina a una parte de la población e incumple sus compromisos con la UE en este sentido. Es necesario que las autoridades dejen de emitir discursos o declaraciones homófobas. También deben garantizar el derecho a la manifestación pacífica, el derecho de asociación y la libertad de expresión.Pero además, es imprescindible que el gobierno polaco condene públicamente toda amenaza o ataque contra el colectivo LGBT. En los dos últimos años, activistas de los derechos de las minorías sexuales han sido atacados por manifestarse de forma pacífica. En otras ocasiones han tenido que afrontar la prohibición de actividades públicas a favor de la tolerancia.Y ahora tienes la posibilidad de hacerles oir tu protesta. Firma ahora y demuéstrales que tú no lo aceptas.
ACTUEMOS TODOS, OS DEFENSORES DA LIBERDADE.

sábado, 7 de julho de 2007

UMA PALAVRA AMIGA....

Ontem, hoje e amanhã, teria como destino o quente e delicioso mar de Albufeira. Decidi que não, porque a vida não é uma feira de mentira e silêncio feita. Porque a dignidade do Homem está primeiro... E, aqui neste espaço, li palavras de desânimo, de um amigo distante. Assim, especialmente para ele, e para todos os meus amigos em geral, deixo este singelo pensamento de Amizade e Solidariedade.
" Conhecer alguém aqui e ali que pensa e sente como nós, e que embora distante,
está perto em espírito, eis o que faz da Terra um jardim habitado."
(Goethe)

sexta-feira, 6 de julho de 2007

SENTIR DE MULHER...

Hoje lembro duas MULHERES marcantes da cultura e sociedade portuguesa que, pela sua rectidão e conduta, continuam e continuarão a constituir referências de valor do meu querido Portugal.
Pela universalidade dos seus valores, escolho para elas a rosa de porcelana africana, símbolo de fortaleza. doçura e rectidão.
Não soubéssemos nós que a busca se interrompeu, e diríamos que Sophia continua a sonhar o que sempre desejou:
"Um país liberto,
Uma vida limpa,
Um tempo justo.
A voz suave, as palavras quase sussurradas, as imagens que dizem a casa e o mar, tudo é simples nela:
"É então que se vê o passar do silêncio
Navegação antiquíssima e solene
Não é só o mundo grego que exprimem estas palavras.
É também, e talvez até, anterior a tudo mais, a consciência da navegação do eu:
"Eu me busquei no vento e me encontrei no mar
E nunca um navio da costa se afastou sem me levar"
Mas, de repente, a sua palavra faz-se denúncia e a menina do mar torna-se violenta nas palavras:
"Com fúria e raiva acuso o demagogo
E o seu capitalismo das palavras"
Em Sophia, a palavra faz a pessoa, molda o povo, trás com ela história e sonho. Não hesita em dizer que:
"De longe muito longe
O homem soube de si pelas palavras
E nomeou a pedra, a flor, a água.
E tudo emergiu porque ele disse"
A criação aqui não é só uma metáfora mas a própria maneira de ver o mundo. Por isso, a denúncia se torna mais instante:
"Com fúria e raiva acuso o demagogo
Que se promove à sombra da palavra
E da palavra faz poder e jogo
E transforma as palavras em moeda
Como se fez com o trigo e com a terra"
A palavra que faz o homem, desfaz também a sua própria criação. Por isso, Sophia retoma a esperança que a habita, mesmo nos momentos em que tudo parece soçobrar. Por isso, o seu acto de fé:
"E os poemas serão o seu próprio ar
Canto do ser inteiro e reunido
Tudo será tão próximo do mar
Como o primeiro dia conhecido"
O ser inteiro e reunido contém em si uma convicção filosófica que vai depois enriquecer toda a experiência. Por isso, no caminho da interrogação e da busca, Sophia pode afirmar:
"Apenas sei que caminho como quem
É olhado amado e conhecido
E por isso em cada gesto ponho
Solenidade e risco"
Poeta rara do século XX, (comparável talvez a Marguerite Youcenar e a Nathalie Sarraute), Sophia é ao mesmo tempo o dom e a beleza absoluta.
Maria de Lourdes Pintasilgo
in: "Mil Folhas" - suplemento do Público - 17 de Julho de 2004

quarta-feira, 4 de julho de 2007

FARSA NA COLÔMBIA....

(Imagem da Amnistia Internacional)
A Colombia é um dos lugares mais perigosos do mundo para os sindicalistas.
Nos últimos anos foram assassinados 2.245 sindicalistas e 138 desapareceram.
Em 90% dos casos de assassinatos, desaparecimentos e ameaças a sindicalistas, os responsáveis não foram presentes judicialmente e a impunidade é a resposta que dá um governo que não adoptou medidas contundentes contra estas violações de direitos humanos.
Acredita-se que, apesar da sua suposta desmobilização, são paramilitares respaldados pelo exército e forças de segurança, quem estão por detrás da maioria das agressões.
A guerrilha também tem sido responsável por homicídios de sindicalistas.
A situacão não melhorará a menos que o governo empreenda acções efectivas para garantir a segurança dos sindicalistas e ponha fim à impunidade em que se refugiam aqueles que os matam e ameaçam.
Assina agora para que na Colombia não se castige com a morte ou dor os sindicalistas e se acabe com a impunidade.
In: Amnistia Internacional

terça-feira, 3 de julho de 2007

PÁGINA 161...

Desafio lançado pelos blogues amigos Momentos & Documentos e Cantares de Amigo.
Página 161:
Pegar no livro mais próximo (Não precisa de ser o que andam a ler).
Abri-lo na página 161Procurar a 5ª frase completa.
Colocar a frase no vosso blogue ou como comentário no meu.
Não vale procurar o melhor livro que têm, usem o mais próximo.
Passar o desafio a cinco pessoas.
Livro: "Muitos Corpos, Uma Só Alma".
de Brian L. Weiss, M.D.
" (...) Há uma inteligência, uma sabedoria ou uma consciência que sabe de que forma vão acabar as situações e as relações.(...)".
Passo o desafio aos blogues:

segunda-feira, 2 de julho de 2007

QUE ENSINO...QUE CULTURA...EM PORTUGUÊS?!...

Trago hoje a este espaço de desabafo e debate a realidade nua e crua do ensino em Portugal.
Trata-se de matéria fundamental, o ensino da nossa língua mãe que, a avaliar pelos exemplos que, todos os dias chegam ao nosso conhecimento, anda "pelas ruas da amargura"...
Este fim de semana, ao ler uma mensagem enviada por um aluno do ensino superior, não consegui calar a revolta por tão humilhante situação.
Como é que é possível deixar-se, no nosso país, chegar alunos à Universidade, sem que, pelo menos, dominem a sua língua mãe?!...
Que ensinamentos estamos nós a transmitir às gerações vindouras?!...
Que qualidade de profissionais teremos amanhã, com o nível de iletracia que demostram estes alunos das nossas universidades?!...
É caso para reflectir e repensar.
Afinal, o que importa é não haver reprovações nos diferentes níveis de ensino, mesmo que para isso formemos analfabetos linguísticos?!...
Leiam o texto que se segue e avaliem:
"Desde já peço desculpa por tar a incomudar, mas enviei o meu trabalho na data prevista e nao recebi confirmação. Inda pus a ipotese de nao haver uma confirmação, mas em conversa com os meus colegas de curso fiquei a saber que eles já tinham recebido uma mensagem de confirmação. Desta forma penso que secalhar nao o tenho recebido em condições ou nao o tenha recebido mesmo, sendo assim volto a enviar.
Mais uma vez as minhas desculpas por tar a incomudar."

domingo, 1 de julho de 2007

DOMINGO FELIZ...

"A coisa mais difícil para o homem é o conhecimento próprio"
Provérbio árabe